quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Como perdoar a si mesmo pelos erros do passado

PERGUNTA: Eu já me confessei, mas não consigo me perdoar pelo que fiz. Como posso superar os sentimentos de arrependimento, e esquecer as más experiências?

RESPOSTA: Como você já deve ter percebido, o pecado deixa cicatrizes profundas no coração. Durante esse tempo difícil em que você talvez não queira nada mais do que seguir em frente e se sentir perdoado, não se esqueça dos seguintes comentários.

Pense na história do filho pródigo. Ele retornou para casa de seu pai e disse, “Eu pequei contra o céu e contra ti; não sou mais digno de ser chamado teu filho” (Lucas 15, 21). Olhe para a reação do pai. Ele correu ao encontro do filho, o vestiu com as melhores roupas, colocou anel nos seus dedos, o acolheu de braços abertos, e fez uma festa. O filho parou de se lamentar e aceitou o amor misericordioso do pai. Ele não saiu da celebração, mas permitiu que seu pai se alegrasse com sua volta. A alegria do pai envolveu o filho. Essa parábola não apenas nos fala da misericórdia de Deus, mas também nos mostra como aceitar seu perdão. Podemos sentir como se nossos pecados nos fizessem indignos de ser um filho de Deus, mas quando nos arrependemos o Pai nos olha nos olhos e vê sua própria vida em nós. Ele vê seu próprio Filho em nós.

Entretanto, é verdade que as feridas sexuais levam tempo para cicatrizar. Seja paciente e não se maltrate. Todos nós temos que nos reconciliar com partes de nosso passado que desejaríamos apagar. Somos todos pecadores, e a obra de restauração de Deus só acontece com o tempo. Enquanto ele trabalha para te curar, esses sentimentos de remorso podem aparecer na superfície.

Em certo sentido, perdoar a si mesmo pelos próprios erros é similar a perdoar alguém que te machucou. O perdão não necessariamente significa que você não vai mais sentir dor. Nas palavras do Catecismo da Igreja Católica: “Não está em nosso poder não sentir ou esquecer uma ofensa; mas o coração que se oferece ao Espírito Santo transforma a injúria em compaixão e purifica a memória transformando a dor em intercessão” (1). A dor que você sente devido a suas próprias falhas pode ser transformada do mesmo jeito. As más lembranças e cicatrizes dos pecados que retornam à mente podem ser usadas como meio de curar o passado.

E porque o passado às vezes dói, nós tentamos suprimir as memórias e trancá-las em um lugar de nossa mente onde elas parem de nos atormentar. Mas há uma maneira melhor. Quando as dores do passado pesarem no seu coração, pegue essas dores e as ofereça como oração por todos aqueles que se sentem feridos por experiências passadas – incluindo você. Quando acontecerem os “flashbacks”, lembre-se de oferecer uma prece pela cura.

No devido tempo, Deus vai curar o passado, e você não vai pensar tanto nele. Deixe que Deus realize sua obra. Sua tarefa é pedir seu perdão e permanecer junto a Ele. Não entre em desespero, pensando que Deus não lhe ama mais por causa de algum erro seu. Olhe para Rahad no Antigo Testamento. Ela foi uma prostituta que se voltou para Deus, e Jesus foi um descendente dela.

Perceba também que Deus quer te purificar não só por causa de você, mas também por aqueles que você vai levar a Deus. O Senhor poderá fazer com que você e seu passado possam servir para alcançar e curar outros que estão passando pelas mesmas dificuldades que você passou. Escute a voz de Deus se ele te chama a ajudar outras pessoas no apostolado da pureza, de uma maneira ou de outra. Ao evangelizar outras pessoas desse modo, você vai ganhar um novo senso de plenitude e paz. Você verá com seus próprios olhos que Deus pode escrever certos por linhas tortas.

Também é bom reconhecer que viver na pureza em futuros relacionamento vai ajudar a curar o passado. As relações, com certeza, podem trazer cura, não medo. Para levar os relacionamentos na direção certa, não namore rapazes que vão te levar pra baixo, nunca deixe seus valores, e não espere por um momento íntimo para anunciar ou decidir pelos seus valores.

Finalmente, lembre-se que o perdão não é um sentimento. Algumas vezes os sentimentos de consolação estão presentes, mas quando eles não estão, precisamos acreditar que Deus já nos perdoou. Sua misericórdia é uma dádiva livre de um bom Deus. Graças a Deus, por causa da morte e ressurreição de Cristo, a dívida de nossos pecados já foi paga, e estamos livres para chamar Deus de “Abba”, Pai.

Nas palavras de João Paulo II, “Não somos a soma de nossas fraquezas e falhas; nós somos a soma do amor do Pai por nós”. (2). Portanto, nunca se esqueça que você merece repousar em Deus, e que de fato Ele te ama.
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1. Catechism of the Catholic Church 2843.
2. Closing Mass, WYD, 2002



Adaptado de: Pure Love Club

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Círculo Vicioso

É assim que funcionam as coisas na maioria dos vícios. Inclusive a pornografia:

1. Vazio Espiritual – sentimento de insatisfação e infelicidade (desejo de fugir da dor e do desconforto)

Isso leva a:

2. Procura de felicidade, consolação e satisfação – o problema é quando não buscamos no lugar certo, não buscamos em Deus, mas sim em outras coisas que viciam.

Isso traz um comportamento desordenado de compensação através de:

3. Comportamentos compulsivos – gastar demais com compras, comer demais, ingerir álcool em demasia, procurar qualquer tipo de gratificação sexual (pornografia etc.), abusar de jogos, a busca incontrolada de prazer, poder, fama e bem-estar.

Isso traz culpa e remorso, que disparam os gatilhos de:

4. Estresse, solidão, raiva, frustração, tristeza, depressão, desespero – isso traz de novo um sentimento crescente de vazio espiritual (1) e aí começa tudo de novo.

O vício acaba funcionando como a única gratificação temporária capaz de afastar por alguns instantes o “vazio”. Mas a tristeza retorna logo. Recorremos a vícios que se auto-alimentam. A cada vez, precisamos mais da nossa “droga” para manter o mesmo nível de alívio.

O que pode quebrar esse círculo vicioso? Somente o enriquecimento espiritual pode preencher o vazio que sentimos. Em nenhum outro ponto do círculo vicioso teremos sucesso. Somente trabalhando em cima do nosso “vazio espiritual” e procurando preenchê-lo com a presença de Deus é que poderemos nos livrar dos vícios que nos escravizam.

Adaptado de: Root Cause of The Cycle of Addiction – site Porn No More

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Desmistificando Mitos

Mito 1: “Está todo mundo fazendo”.

É claro que nem todos estão fazendo. Está longe disso. Na verdade as pesquisas mostram que a maioria NÃO está fazendo. O que ocorre é que se sabe mais sobre os que fazem, porque os que não fazem muitas vezes sentem vergonha, não querem aparecer como caretas. Muitos dos que fazem dizem que tiveram várias experiências e todas muito gratificantes, o que é falso.

Mito 2: “As relações sexuais servem para saber se o casal está em sintonia no plano sexual, e assim enfrentar o matrimônio com maiores possibilidades de êxito”.

O ajuste sexual se obtém em uma relação com tempo, tranqüilidade e segurança, por isso as relações pré-matrimoniais não são uma amostra do que é uma relação plena na intimidade matrimonial. Pelo contrário, pesquisas mostram que as disfunções sexuais se devem, em sua grande maioria, a más experiências adolescentes.

Mito 3: “As relações sexuais são sempre gratificantes quando se dão com uma pessoa a qual se quer bem”.

Ao contrário do que os meios de comunicação mostram, o amor não basta para fazer da experiência sexual uma vivência plena e enriquecedora. A resposta sexual se aprende, e precisa de tempo, tranqüilidade, compreensão e amor. Como na adolescência as relações sexuais são esporádicas e não existe o grau de intimidade e tranqüilidade necessários, o mais provável é que seja insatisfatória ao menos para um dos dois.

Mito 4: “As relações sexuais fazem com que aumente a comunicação, que exista mais intimidade e se enriqueça a relação dos dois”.

Pelo contrário, a atividade sexual, ao invés de enriquecer a relação, só a empobrece. Com as relações sexuais em um namoro se estanca o desenvolvimento da intimidade psicológica, a comunicação e o conhecimento mútuo em todos os outros aspectos da vida. Com freqüência, as conversações giram em torno de quando e onde será o próximo encontro sexual. A relação se resume somente a sexo, e se deixam de lado os demais aspectos, o que termina destruindo a relação.

Mito 5: “Se você gosta de mim, tem que ter relações sexuais comigo”.

A “prova de amor” que muitos pedem para seus pares pode ter múltiplas respostas:
- “Se você gosta de mim, tem que respeitar meus sentimentos e não me pressionar a fazer algo que não me sinto preparado para fazer”.
- “Ter relação sexuais não prova que eu te amo. A verdadeira prova é renunciar a elas até que seja o momento adequado”.
- “Respeito muito você e a mim mesmo, por isso não quero uma relação sexual antes que se produza uma entrega plena. Eu decidi esperar”.
- “Bem, prove o quanto me ama, com sua compreensão e respeito”.
- “Amor ou não amor, podemos ter um bebê, e isso sim é o que importa”.
- “Eu te amo. Prefiro te mostrar de outra forma”.

Mito 6: “Não vai acontecer comigo”.

Uma característica psicológica dos adolescentes é sentir-se invulneráveis, não medir as conseqüências. É incrível como nem rapazes nem mulheres relacionam o ato sexual com gravidez nem com o contágio de doenças sexualmente transmissíveis. Não avaliam que, mesmo usando contraceptivos, há possibilidade de gravidez e risco de contágio sempre.

Mito 7: “Não gostam de mulheres virgens”

As adolescentes acreditam que não são atraentes se não tiverem vida sexual ativa. Fazem-nas crer que a virgindade é sinônimo de caretice. Mas os homens afirmam que continuam se sentindo atraídos por mulheres seguras, com ideais, que guardam algo para depois sem mostrar tudo na primeira relação. E que quem defende sua intimidade não é idiota, mas sim que se valoriza mais.


Adaptado de: Valor al Amor

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Como parar de me masturbar?

PERGUNTA: Eu formei o hábito de me masturbar, e não sei como parar. Qual a melhor maneira de vencer esse hábito?

RESPOSTA: A melhor maneira é pela oração, paciência e perseverança. Ao começar a batalha, saiba que Deus está contente com seu desejo de santidade, e que Sua graça já estará trabalhando em sua vida. Ele completará o bom trabalho que começou em você (Fil 1, 6). Vá até Ele em oração e peça muitas vezes a graça de ser puro, e especificamente para vencer esse hábito. A primeira oração que você pode oferecer é a Santa Missa. Uma única Comunhão tem graça suficiente para fazer de você um santo. Não tenho medo de penetrar nessa fonte de pureza!

Gaste mais tempo em oração pessoal também, e fale abertamente a Jesus sobre suas lutas. Procura também rezar para a Virgem Maria três vezes por dia, pedindo a pureza de mente, corpo e coração; procure o sacramento da reconciliação; leia a Bíblia; reze o rosário; faça uma Via-Sacra; desenvolva uma devoção a São José. Tudo isso é um arsenal de armas contra qualquer pecado. Use esse arsenal freqüentemente, e você acabará sendo capaz de superar qualquer vício.

Se você precisar confessar o mesmo pecado repetidas vezes, faça isso. O demônio vai tentar lhe desencorajar, dizendo, “Ei, você já voltou para o confessionário várias vezes por causa desse pecado. Por que você não desiste? Você não pode vencer”. Veja nesses pensamentos uma tentação, e volte-se imediatamente para a oração. Saiba que apenas o paciente que mostra suas feridas para o médico é que pode sair curado. A confissão é o remédio, Cristo agindo pelo sacerdote é o médico, e esse é o último lugar em que o demônio gostaria de lhe ver. Você está no time dos vencedores, e o Senhor não vai deixar que você escape de suas mãos santas. Você não pode fazer nada sozinho, mas pode fazer tudo através de Cristo, que te dá força (Fil 4, 13).

Uma coisa é certa, se você possui qualquer tipo de pornografia, pôsteres de mulheres de biquíni, música vulgar, se livre disso imediatamente. Resguarde-se desse tipo de coisas, faça isso por causa do amor. Substitua essas coisas por boa música, ou música religiosa, coloque algumas imagens de santos no seu quarto, especialmente onde você normalmente cai em pecado. Se você tem o hábito de assistir muita televisão, encontre alguma coisa diferente para fazer, como por exemplo, fazer algum exercício. Isso ajuda a diminuir a tensão e acalma os desejos do corpo. A televisão está cheia de tentações, e isso é combustível para o fogo da luxúria.

Para ajudar você a crescer em disciplina, estabeleça metas alcançáveis. Por exemplo, prometa a si mesmo não se masturbar por três dias, uma semana, um mês, ou qualquer período de tempo que você achar razoável. Quando você conseguir fazer isso, você vai sentir um sentimento crescente de confiança de que tem controle sobre seu corpo. Então, aumente o período e se abstenha por mais tempo. Continue assim até que o vício tenha sido vencido, e deixe de ser uma opção.

Durante esse tempo de disciplina, renuncie a pequenas coisas. Por exemplo, não coloque sal na batata frita, ou deixe a sobremesa de lado. Esses pequenos sacrifícios vão lhe ajudar a crescer no auto-controle. Afinal de contas, somos escravos daquilo que nos controla. A diferença é a mesma que existe entre um cavaleiro que não consegue controlar seu cavalo que galopa de modo selvagem, e um cavaleiro que tem controle e consegue vencer corridas e parar quando quiser. Esse tipo de auto-controle é impossível de conseguir sozinho, mas com a graça de Deus, tudo é possível. Se você pedir a Deus pela pureza, não vai lhe faltar ajuda. Seja paciente consigo mesmo e não desista nem perca a coragem. O prêmio do verdadeiro amor espera aqueles que são verdadeiramente livres, pois são aqueles capazes de dar e de receber amor.

Fonte: site “Pure Love Club”

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal !!!



"Nasceu-nos hoje um menino, e um filho nos foi dado" (Isaías 9, 5)

Que a contemplação do Menino Deus possa nos levar pelos caminhos do verdadeiro amor e da verdadeira vida.

Que Deus abençoe a todos e um Feliz Natal!

Daniel Pinheiro

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Regulação Natural da Procriação

Métodos naturais de planejamento familiar (Regulação Natural da Procriação)

Por Prof. Humberto L. Vieira
Presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família
Membro da Pontifícia Academia para a Vida
Consultor do Pontifício Conselho para a Família


Enquanto os métodos artificiais causam efeitos colaterais provocando, muitos deles, o aborto na fase inicial da vida humana, além de sérias implicações éticas e morais, os métodos naturais não têm inconvenientes e são mais eficazes que aqueles. Estimulam o conhecimento mútuo do casal, incentivam o respeito dos cônjuges e unem os esposos.

No caso dos usuários dos métodos artificiais a maior responsabilidade pelo controle de nascimentos recai sobre a mulher, enquanto os métodos naturais permitem que o casal compartilhe a responsabilidade pelo espaçamento dos filhos.

O homem é fértil durante todo o tempo, desde a puberdade até a morte. Já a mulher só é fértil 24 horas durante seu ciclo menstrual. Teoricamente só um dia, durante um mês, a mulher pode engravidar. Como o espermatozóide pode ficar no corpo da mulher (na vagina ou no colo do útero) por 3 ou 4 dias aguardando o momento de fertilizar o óvulo, por segurança, o período fértil se estende por 5 a 7 dias.

A Igreja defende o planejamento familiar (regulação natural da procriação) com os métodos naturais que respeitam a integridade física do ser humano e a cumplicidade do casal na preservação da espécie humana. Esses métodos são científicos e de comprovada eficácia: método da ovulação (Billings), método da temperatura basal e o método da tabelinha (Knaus-Ogino).

A “tabelinha” muitas vezes é tomada como único método natural, pelos defensores do métodos artificiais. Isso porque esse método é baseado no período menstrual e apenas 20% das mulheres têm o ciclo menstrual regular. Pelo fato de ser um método falho para a maioria das mulheres, os defensores dos métodos artificiais citam apenas esse método, com sendo o único método natural, dizendo que o método natural não funciona e que falha. Raramente citam os demais métodos, (da ovulação e da temperatura basal), fazendo crer aos menos avisados que os métodos naturais não são aplicáveis às mulheres que não têm ciclo menstrual regular. Outros denominam a “Tabelinha” de “Método do Colar” por usar um colar de contas para orientar os dias férteis da mulher. Esse método é válido apenas para as mulheres que têm um ciclo menstrual regular.

Já o método da ovulação, também conhecido pelo nome de seus descobridores, o casal de médicos australianos, John e Evelyn Billings tem uma eficácia comprovada, pela Organização Mundial de Saúde, de 98%, superior à pílula anticoncepcional cuja eficácia se situa entre 96% e 97%.

A natureza é sábia. Assim como um grão de milho ou de feijão, só dá origem a um nova planta quando a terra está molhada, também a mulher só dá uma nova vida quando está presente o muco cervical (está molhada).

O método da ovulação se baseia nas transformações naturais do corpo da mulher. Consiste, basicamente, na observação, pela mulher, do muco cervical. O muco é produzido no colo uterino e constitui uma espécie de barreira natural. Quando ele se torna líquido e flexível desce pela vagina e é sentido pela mulher. Inicialmente é úmido e pegajoso depois se torna elástico (3-5cm), muito elástico (5-10cm), regride e some. O muco é semelhante a clara de ovo. O espermatozóide é então alimentado e se movimenta, graças ao muco. Quando a mulher está com sensação de secura no decorrer do ciclo, antes e depois do muco, não é fértil.

Uma outra maneira de detectar os dia férteis encontra-se em fase de pesquisa: é o “Método do Cristal”, também baseado no muco cervical. Por esse método a mulher colhe o muco cervical e coloca numa lâmina. Se o muco ao secar se cristaliza a mulher se encontra no dia fértil. Ainda não é muito segura a aplicação desse método pela possível interferência de infecções, corrimentos etc. Espera-se, no futuro, que as pesquisas e experimentos venham a consagrar esse método com o um dos mais eficazes. Alguns aparelhos que usam essa metodologia encontra-se no mercado com nomes diversos: PG-53, Donna, Baton da Fertilidade, etc.

Há um outro método natural que é baseado na observação da temperatura corporal da mulher. É o chamado “método da temperatura basal”. O método da temperatura basal indica o período fértil quando a temperatura da mulher é alterada para maior. A temperatura basal é a temperatura mais baixa e estável do corpo, obtida após um período de total repouso. Geralmente pela manhã, antes de se levantar, o corpo humano tem a temperatura mais baixa durante o dia.

Diferentemente do homem, a mulher tem uma temperatura bifásica (uma fase alta e uma fase baixa). A ovulação (período fértil) se dá quando a temperatura se eleva.

Observando os diversos métodos de planejamento familiar natural (regulação natural da procriação) os cientistas japoneses, após 6 anos de pesquisa, desenvolveram o termômetro eletrônico L-Sophia para o planejamento familiar (regulação natural da procriação). É capaz de detectar com muita precisão os dias férteis a mulher. Consta de um despertador, de um termômetro acoplado a um processador e de teclas para introduzir algumas informações como: dia da menstruação, chegada do muco cervical, febre etc. Esse aparelho utiliza os dados dos 3 métodos naturais e tem uma eficácia de 99,2%. Tanto serve para espacejar os nascimentos como para obter uma gravidez.

A medida da temperatura é sub-lingual e os demais dados (muco cervical, menstruação etc) são introduzidos no aparelho com o toque em uma tecla. O L-Sophia indica outras situações do estado de saúde da mulher. Atualmente é a melhor tecnologia existente no mundo para o planejamento familiar natural (regulação natural da procriação).

O L-Sophia é capaz de detectar uma gravidez com 21 dias, muito antes da mulher suspeitar que está grávida.

Há vários outros aparelhos à venda no mercado, muitos ainda em fase de pesquisa e de testes.

O casal que decide pelo método natural deve ser acompanhado por um outro que já pratique um desses métodos (ovulação ou temperatura basal) para que aprenda bem utilizá-lo.

CONCLUSÃO

Os métodos naturais de planejamento familiar (regulação natural da procriação), admitidos pela Igreja, têm sua eficácia cientificamente comprovada.

Apenas informações sobre os métodos não habilita o casal a praticá-los. É necessário um acompanhamento por algum tempo (3 a 6 meses) para que o usuário aprenda bem a usar o método.

O uso do método natural de planejamento familiar (regulação natural da procriação) une o casal uma vez que exige o diálogo e o entendimento entre os esposos.

Bibliografia

01 - Sexualidade Humana - Verdades e Significado - Orientações educacionais em família, documento do Pontifício Conselho para a Família, encontrado em livrarias católicas.
02 - Método da Ovulação - John e Evelyn Billings - Edições Paulinas
03 - Carta às famílias
04 - Carta dos Direitos da Família
05 - Familiaris consortio
06 - “Boletim Informativo” e “apostilas” publicadas pela PROVIDAFAMÍLIA.

07 - “Os Fatos da Vida”, de Brian Clowes. Obra com mais de 500 folhas, tradução da Associação Nacional Pró-vida e Pró-família.

(Conferência proferida na cidade de Luziânia, GO, em 07.05.00)

Fonte: site "
Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família"

*NOTA: Introduzimos o termo "Regulação Natural da Procriação" a fim de reforçar a diferenciação dos métodos naturais de regulação da procriação (abstinência periódica), aceitos pela Igreja, do chamado "Planejamento Familiar" não-natural, feito com métodos artificiais, e que não é aceito moralmente pela Igreja Católica.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Reflexão “40 anos de Humanae Vitae” – Parte 6 – Humanae Vitae e a verdadeira liberdade sexual

Por Christopher West

Este artigo conclui minha série de reflexões sobre o documento Humanae Vitae, do Papa Paulo VI, que estivemos revendo por ocasião de seu 40º aniversário. No último artigo examinamos as diferenças entre tornar o sexo estéril com a contracepção e a escolha de se abster do intercurso durante o período fértil. Se alguém pode ver a diferença entre dizer uma mentira e permanecer em silêncio, pode também dizer a diferença entre contracepção e abstinência por um período.

Uma das principais objeções a Humanae Vitae é que o seguimento de seu ensinamento (ou seja, praticar a abstinência quando se quer evitar a gravidez) impede os casais de expressar seu amor um pelo outro. Mas, de que “amor” estamos falando: o autêntico amor conjugal que espelha o amor de Deus, ou seu eterna falsificação – a luxúria?

Foi Deus quem uniu o amor conjugal com a procriação. Portanto, já que Deus não pode se contradizer, como disse o Vaticano II, “não pode existir uma verdadeira contradição entre as leis divinas relativas à transmissão da vida e aquelas pertencentes ao crescimento do autêntico amor conjugal” (Gaudium et Spes 51). Pode ser muito difícil seguir o ensinamento da Humanae Vitae, mas nunca será uma contradição do amor.

Seguir os ensinamentos da Igreja é difícil por causa da batalha interior que todos vivenciamos, entre o amor e a luxúria. A luxúria nos impele, e nos impele muito poderosamente, em direção ao intercurso sexual. Mas se a intimidade sexual tem sua fonte somente na luxúria, não é amor. Pelo contrário, é uma negação do amor. Quem ama está pronto a se sacrificar inteiramente pelo bem da pessoa amada, e pelo bem dos filhos que podem vir. A luxúria busca o prazer e a sensação do ato sexual, mas sem a entrega sincera de si.

Se uma pessoa não está preparada para receber uma criança, a única resposta responsável é se abster do ato que leva a ter uma criança. Muitos homens e mulheres casados podem testemunhar como se abster de sexo pode ser um profundo ato de amor. Na verdade, há muitas ocasiões na vida conjugal em que o casal pode querer realizar o ato conjugal, mas tem uma séria razão para se abster. Talvez um dos esposos esteja doente. Talvez tenha acabado de dar à luz. Talvez sejam hóspedes na casa de parentes, e as paredes são finas. Se um casal não consegue se abster em tais situações, então é questão de ver se há amor mesmo. Acontece o mesmo na necessidade de evitar uma gravidez. Se o casal não pode se abster, é questão de ver se há amor.

Para que finalidade a contracepção serve, afinal de contas? Isso pode parecer estranho à primeira vista, mas se deixe refletir um pouco. A contracepção não foi inventada para evitar a gravidez. Já tínhamos um método 100% seguro, 100% confiável de fazer isso – abstinência. Analisando bem, a contracepção serve a um objetivo: evitar as dificuldade que experimentamos quando nos confrontamos com a escolha da abstinência. No final das contas, a contracepção foi inventada por causa de nossa falta de auto-controle; em outras palavras, a contracepção foi inventada para servir ao desejo de luxúria.

Por que esterilizamos ou castramos nossos cães e gatos? Por que simplesmente não pedimos para se abster? Se neutralizamos ou esterilizamos a nós mesmos com a contracepção, estamos reduzindo o “grande mistério” da união de uma só carne para o nível de Rex e Au-Au no cio. O que nos distinguiu dos animais primeiramente? A liberdade! Deus nos conceder a liberdade enquanto capacidade para amar. A contracepção nega essa liberdade. Ela diz, “Eu não consigo me abster”. Portanto, a relação em que se usa contracepção não apenas ataca o significado procriativo do sexo, como observou João Paulo II, “ela também deixa de ser um ato de amor” (TOB 123:6).

Se você não consegue dizer não para o sexo, o que significa o seu “sim”? Somente a pessoa que é livre com a liberdade pela qual Cristo nos fez livres (ver Gálatas 5,1 ) é capaz de amar autenticamente. O amor autêntico, como observa o Catecismo, requer “um aprendizado no auto-controle que é construído na liberdade humana. A alternativa é clara: ou o homem governa suas paixões e encontra a paz, ou se deixa ser dominado por elas e se torna infeliz” (CIC 2339).

É isso que está em jogo no ensinamento profético da Humanae Vitae: a verdadeira paz do homem e a felicidade. Estou convencido de que o ensinamento da Humanae Vitae – que ainda está sendo rejeitado em nome da “liberação” sexual – será um dia reconhecido como o único caminho para a autêntica liberdade sexual: a liberdade de amar.

Fonte: Christopher West site – Teology of the body

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Reflexão “40 anos de Humanae Vitae” – Parte 5 – Contracepção e o Planejamento Familiar Natural

Por Christopher West

Já apresentamos diversos artigos refletindo sobre o ensino da Igreja a respeito da contracepção, em comemoração ao 40º aniversário da carta encíclica Humanae Vitae, do Papa Paulo VI. Observamos que o intercurso conjugal deve encarnar o próprio compromisso matrimonial, e que uma parte integral desse compromisso é a abertura aos filhos.

Então, será que a fidelidade aos votos matrimoniais implica que o casal deve deixar o número de crianças que vão ter ao completo “acaso”? Não. Ao chamar os casais para um amor responsável, a Igreja os chama também a uma paternidade responsável.

O Papa Paulo VI afirmou claramente que os casais devem “exercer a paternidade responsável, aqueles que prudentemente e generosamente decidiram ter uma família numerosa, ou quem, devido a sérias razões e com o devido respeito à lei moral, escolhe não ter mais crianças por enquanto, ou mesmo por um período indeterminado” (HV 10). Observe que as famílias numerosas devem resultar de uma reflexão prudente, não do “acaso”. Note também que os casais devem ter “sérias razões” para evitar a gravidez e que devem respeitar a lei moral.

Assumindo que um casal deve ter uma séria razão para evitar uma criança (essa razão pode ser financeira, física, psicológica etc.), o que eles podem fazer sem violar a expressão consumada de ser sacramento? Em outras palavras, o que esse casal pode fazer para evitar a concepção de uma criança e que não os fizesse infiéis aos seus votos matrimoniais? Você está fazendo isso exatamente agora (eu presumo). Eles poderiam se abster de sexo. Não há nada de errado em se abster de sexo quando há uma boa razão para tanto. A Igreja sempre reconheceu que o único método de “controle de natalidade” que respeita a linguagem do amor divino é o “auto-controle”.

Surge então uma outra pergunta: Um casal que tivesse relações durante um período de infertilidade natural estaria fazendo alguma coisa que falsificasse sua união sexual? Considere, por exemplo, um casal que já passou da idade de ter filhos. Eles sabem que sua união não irá resultar em um bebê. Sabendo disso, eles estarão violando seus votos matrimoniais se tiverem um intercurso conjugal? Estariam eles fazendo contracepção? Não. A contracepção, por definição, é a escolha de realizar um ato sexual, mas ao mesmo tempo fazer alguma outra coisa para torná-lo estéril. Isso pode ser feito usando vários dispositivos, hormônios, procedimentos cirúrgicos, e o antigo método de interrupção.

Os casais que usam o Planejamento Familiar Natural (PFN) quando possuem uma boa razão para evitar uma gravidez nunca tornam seu ato sexual estéril; eles nunca fazem contracepção. Eles analisam a fertilidade, e se abstêm quando estão férteis e, se desejarem, se unem quando estão naturalmente inférteis. Os leitores que não estão familiarizados com os métodos de PFN modernos devem observar que sua efetividade é de 98 a 99% em evitar uma gravidez, quando usado corretamente. Além do mais, qualquer mulher, independente da regularidade do seu ciclo, pode usar com sucesso o PFN. Isso não é o antigo método da “tabelinha” do tempo da sua avó.

Para algumas pessoas isso parece estranho. “Qual a diferença”, eles perguntam, “entre tornar uma união estéril por si memso e apenas esperar pela infertilidade natural cíclica da mulher? O resultado final é o mesmo: ambos evitam a gravidez”. Ao que eu respondo, qual a grande diferença entre matar a vovó e apenas esperar que ela morra naturalmente? O resultado final é o mesmo: a morte da vovó. Sim, mas o primeiro é um grave pecado chamado assassinato, e o outro é um ato de Deus.

Se uma pessoa pode dizer a diferença entre a eutanásia e a morte natural, pode também dizer a diferença entre a contracepção e o PFN. É a mesma diferença. Não estou igualando a contracepção ao assassinato. Não é essa a analogia. A analogia é que tanto a morte natural da vovó quanto o período natural de infertilidade de uma mulher são atos de Deus. Mas, ao matar a vovó ou tornar o sexo estéril, nos tomamos os poderes da vida em nossas próprias mãos – justamente como o tentador originalmente nos tentou a fazer – e nos fazemos como Deus (ver Gênesis 3, 5).

É por isso que João Paulo II conclui que a contracepção “deve ser julgada tão profundamente imoral que nunca deve ser justificada, por razão nenhuma. Pensar ou dizer o contrário seria igual a sustentar que, na vida humana, poderiam surgir situações em que seria moral não reconhecer Deus como Deus” (10 de outubro de 1983).

Se você tem sido contra o ensinamento da Igreja sobre a contracepção, talvez seja hora de pensar mais um pouco sobre o assunto.

Fonte: Christopher West site – Teology of the body

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Reflexão “40 anos de Humanae Vitae” – Parte 4 – O sexo fala: verdadeiros e falsos profetas

Por Christopher West

O dia 25 de julho de 2008 marcou o 40ºaniversário de Humanae Vitae, a famosa encíclica do Papa Paulo VI que marcou a reafirmação do ensinamento constante da Igreja sobre a contracepção. Em comemoração, continuamos nossa série de reflexões sobre esse assunto de enorme importância.

Terminei meu último artigo perguntando: Quão saudável seria um casamento se os esposos fossem regularmente infiéis aos seus votos matrimoniais? Por outro lado, quão saudável seria um casamento se os esposos regularmente renovassem seus votos com um compromisso cada vez maior por eles? Então, eu afirmei, se você preferiu o último tipo de casamento, você acabou de aceitar o ensinamento de Humanae Vitae.

A questão é essa: fidelidade aos votos matrimoniais; fidelidade ao amor. No altar, o padre ou diácono pergunta ao casal: “Vocês vieram aqui livremente e sem reservas para se entregar um ao outro em casamento? Vocês prometem ser fiéis até a morte? Vocês prometem receber com amor os filhos que Deus lhes confiar?” O noivo e a noiva dizem “Sim”.

Portanto, espera-se que os esposos expressem esse mesmo “sim” com a “linguagem do corpo” sempre que se tornam uma só carne na relação sexual. O intercurso conjugal, então, é quando as palavras dos votos matrimoniais se “tornam carne”. Ou, ao menos, é o que deveria ser.

Tudo que a Igreja ensina sobre sexo começa a fazer sentido quando visto através dessas lentes. O ensinamento da Igreja não é uma lista puritana de proibições. É um chamado para abraçar nossa própria “grandeza”, nossa própria dignidade concedida por Deus. É um chamado para viver o amor que tão ardentemente desejamos. É um chamado para abraçar o amor divino e o compartilhar corporalmente com o cônjuge.

João Paulo II chega ao ponto de descrever a união corporal e sexual como “profética”. Um profeta é alguém que fala por Deus, que proclama seu mistério de amor. É isso que o relacionamento conjugal deve proclamar. Mas, acrescenta o Papa, devemos ter cuidado para distinguir os falsos profetas dos profetas verdadeiros. Se podemos falar a verdade com nossos corpos, também podemos falar mentiras.

Por ser um sacramento, o casamento não apenas significa o amor e a vida de Deus, ele realmente participa da vida e do amor de Deus. Entretanto, para que os sacramentos participem no amor e na vida de Deus, o sinal físico deve representar corretamente a realidade espiritual. Por exemplo, através do sinal físico da limpeza através da água, o batismo verdadeiramente realiza a limpeza espiritual, limpando do pecado. Mas, se você batizasse alguém com lama, não haveria nenhuma limpeza espiritual, pois o sinal físico agora representa a sujeira, não a limpeza. Na verdade, isso seria um anti-sinal de um “anti-sacramento”.

Toda a vida conjugal deve ser um sinal do amor e da vida de Deus. A ocasião em que os esposos significam isso mais profundamente é quando se tornam “uma carne”. Aqui, mais do que em qualquer outro momento na vida de casados, os esposos são chamados a participar no amor e na vida de Deus. Mas isso só acontecerá se a sua união sexual significar corretamente o amor de Deus. Portanto, como conclui João Paulo II, podemos falar em bondade ou maldade moral na relação sexual, caso o casal dê à sua união o “caráter de sinal verdadeiro” ou não.

Coloque a contracepção na linguagem do corpo e (conscientemente ou não) o casal se engaja em um “contra-sinal” do mistério de Deus, um tipo de “anti-sacramento”. Ao invés de proclamar, “Deus é amor que traz vida”, a linguagem do relacionamento com a contracepção diz, “Deus não é amor que traz vida”. Desse modo os esposos (conscientemente ou não) se tornam “falsos profetas”. Eles blasfemam. Seus corpos ainda proclamam teologia, mas não a teologia cristã, não a teologia do Deus que revela a si mesmo como Pai, Filho e Espírito Santo. O sexo com a contracepção, quer percebamos ou não, ataca nos fundamentos a nossa criação como imagem de Deus. Dessa perspectiva podemos ver que a contracepção é, na verdade, uma traição à mais profunda verdade de nossa humanidade.

A linguagem do corpo tem “significados claros”, todos “programados”, como observa João Paulo II, nos votos matrimoniais. Por exemplo, “para a pergunta: ‘Estão prontos a aceitar amorosamente as crianças que Deus lhes der...?’ o homem e a mulher respondem, ‘Sim’” (TOB 105:6, 106:3). Se os esposos dizem “sim” no altar, e depois tornam sua união estéril, não é verdade que eles estão mentindo com seus corpos? Não é verdade que estariam falando contra seus votos?

Por que, então, a Igreja aceita a prática do planejamento familiar natural? Veremos no próximo artigo.

Fonte: Christopher West site – Teology of the body

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Reflexão “40 anos de Humanae Vitae” – Parte 3 – Contracepção e a Linguagem do Corpo

Por Christopher West

Continuamos nossa série comemorando o 40º aniversário de Humanae Vitae. O Papa Paulo VI lançou essa tão controversa encíclica em 25 de julho de 1968, reafirmando o ensinamento constante da Igreja sobre a imoralidade da contracepção. Até hoje ela permanece um “espinho na garganta” de muitos. Já foi um espinho entalado na minha garganta também. A “Teologia do Corpo”, de João Paulo II, me ajudou a tirar esse espinho e me mostrou a gloriosa fragrância da rosa.

No último artigo observamos que o intercurso conjugal com contracepção marca um determinado “fechar-se” do ato sexual ao Espírito Santo, ao “Senhor e doador da vida”. Nesse sentido, como se expressou João Paulo II, a contracepção falsifica a “linguagem do corpo”.

Todos sabemos que o corpo possui uma “linguagem”. Balançar a mão pode dizer “oi” ou ainda “tchau”. Levantar os ombros diz “eu não sei”. Um punho cerrado levantado indica raiva. O que o intercurso conjugal deve expressar? Qual sua verdadeira linguagem, seu verdadeiro significado?

De acordo com a Escritura, o relacionamento sexual deve expressar o amor divino. É precisamente aqui, na consumação de seu sacramento, que os esposos são chamados a participar no “grande mistério” do amor divino. Quer os esposos percebam isso ou não, esse é o poder sacramental do seu amor. Foi criado para ser uma imagem e uma participação real no amor de Cristo pela Igreja (veja Efésios 5, 31-32).

João Paulo II refere-se singelamente a isso: “Através dos gestos e reações, através de todo o... dinamismo de tensão e prazer – cuja fonte direta é o corpo em sua masculinidade e feminilidade, o corpo em suas ações e interações – através de tudo isso o homem, a pessoa, ‘fala’... precisamente no nível dessa ‘linguagem do corpo’... é que o homem e a mulher reciprocamente expressam-se no modo mais completo e profundo que é possível para eles... sua masculinidade e feminilidade” (TOB 123:4).

Mas se o amor sexual deve expressar o amor de Cristo, devemos entender corretamente a “linguagem” desse amor. Cristo entregou seu corpo livremente (“Ninguém tira a vida de mim, eu a dou de minha vontade”, João 10, 18). Ele entregou seu corpo totalmente – sem reservas, condições, ou intenções egoístas (“Ele os amou até o fim”, João 13, 1). Ele entregou seu corpo fielmente (“Estarei sempre com vocês”, Mt 28, 20). E a entrega do seu corpo foi frutuosa (“Eu vim para que todos tenham vida”, Jo 10, 10).

Se homem e mulher querem evitar as armadilhas do falso amor, sua união tem que expressar o mesmo amor livre, total, fiel, e frutuoso que Cristo expressou. É claro que, como seres humanos decaídos, nunca expressaremos o amor de Cristo perfeitamente. Mesmo assim, devemos comprometer toda nossa vida na tarefa de aprender a como expressar esse amor, e ao menos nunca agir deliberadamente contra esse amor. O nome desse compromisso é matrimônio.

Isto é precisamente o que noivo e noiva prometem no altar. O padre ou diácono pergunta: “Vocês vieram aqui livremente e sem reservas, para se entregar um ao outro no casamento? Vocês prometem ser fiéis até a morte? Vocês prometem receber as crianças que Deus lhes confiar?”. O noivo e a noiva respondem: “Sim”.

Portanto, os esposos devem expressar esse mesmo “sim” na “linguagem de seus corpos” sempre que se tornam uma só carne. “Na verdade, as próprias palavras, ‘Eu te recebo como minha esposa / como meu marido’”, diz João Paulo II, “só podem ser concretizadas pelo intercurso conjugal”. Com a relação conjugal “passamos para a realidade aquilo que corresponde àquelas palavras” (TOB 103:3).

O intercurso, então, é quando as palavras dos votos matrimoniais se tornam carne. É quando o homem e a mulher devem encarnar o amor divino. É muito bom quando um casal retorna para a Igreja para renovar seus votos matrimoniais em um aniversário especial de casamento, mas isso não deve desvalorizar o fato de que toda vez que um marido e uma mulher têm um intercurso conjugal espera-se que eles estejam renovando seus votos matrimoniais com a “linguagem de seus corpos”.

Quão saudável seria um casamento se os esposos fossem regularmente infiéis a seus votos? Por outro lado, quão saudável seria um casamento se os esposos regularmente renovassem seus votos com um compromisso crescente a eles? Se você prefere este último tipo de casamento, você acabou de aceitar o ensinamento de Humanae Vitae. No próximo artigo, vou explicar por que.

Fonte: Christopher West site – Teology of the body

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Reflexão “40 anos de Humanae Vitae” – Parte 2 – A Contracepção promove o amor?

Por Christopher West

Continuamos com a série de reflexões sobre a questão da contracepção, à luz do 40º aniversário de Humanae Vitae. Quando o Papa Paulo VI lançou esse documento, em 25 de julho de 1968, ele caiu como uma bomba. Muitas pessoas desejam que a questão simplesmente caia no esquecimento. Não caiu. Não cairá. Na verdade, não pode cair. Essa encíclica nos leva para os fundamentos primordiais da vida humana (humanae vitae).

No último artigo escrevi sobre o papel crucial da contracepção no caos cultural em que estamos imersos. Agora veremos brevemente o que parece estar no centro da questão – o amor. Tudo se resume a isso: “O que é o amor”? A simples troca de prazer sexual oferece qualquer certeza de amor? Nossa cultura está saturada de permissividade sexual, mas permanece sedenta por amor. Talvez a contracepção tenha tido algum papel nesse estado de coisas.

Parece que aquilo que chamamos normalmente de “amor”, quando submetido a um exame honesto, reduz-se apenas a pouco mais do que usar um ao outro para obter prazer. Na linguagem de João Paulo II, o oposto do amor não é o ódio. O oposto do amor é usar uma outra pessoa como meio para um fim. Eu sei que isso é um “clichê”, mas porque tantas esposas reclamam de “dor de cabeça” quando seus maridos querem sexo? Será que se sentem usadas ao invés de amadas?

O ensinamento católico sobre sexo é um convite a acolher o amor que realmente corresponde aos desejos mais profundos do coração humano. Com certeza esse é um amor exigente. Como seguidores de Cristo, poderíamos esperar que fosse diferente? “Amem uns aos outros”, disse Jesus, “como Eu vos amei” (Jo 15, 12). Isso quer dizer que vai doer. Vai demandar sacrifícios.

São Paulo diz claramente: os maridos devem amar suas esposas “como Cristo amou a Igreja” (Efésios 5, 25). Ele então conclui essa maravilhosa passagem com a apresentação mais exaltada do amor sexual de toda a história humana: “Por essa razão, um homem deve deixar seu pai e sua mão, e se unir a sua esposa, e os dois se tornarão uma só carne. Isso é um grande mistério, e eu quero dizer em referência a Cristo e a Igreja”. (Efésios 5, 21-32).

A Igreja, tantas vezes acusada de diminuir o valor do sexo, confere ao amor sexual o valor mais alto possível – ele deve ser uma mistura do amor humano e do divino. Qualquer coisa menos que isso, a Igreja propõe, é uma imitação falsa do amor que desejamos no nível mais profundo de nosso ser. O amor sexual foi feito para espelhar o misterioso e eterno “compartilhar de amor” que acontece dentro da Santa Trindade. No curso normal dos eventos, a relação mútua de marido e mulher leva a um “terceiro” – uma nova vida humana concebida através da obra do Santo Espírito, o “Senhor e doador da vida”.

O intercurso com contracepção marca um determinado “fechar-se” do ato sexual ao Espírito Santo, à própria vida e amor de Deus. Em resumo, quer se dêem conta disso ou não, os casais que usam métodos contraceptivos estão dizendo, “Nós preferimos o prazer momentâneo do sexo esterilizado mais do que a oportunidade de participar no amor eterno da Trindade”. Ao que eu respondo... péssima escolha! Mas você acha que se os casais realmente soubessem que estavam dizendo isso, eles continuariam a fazê-lo? “Pai, perdoai-lhes, pois não sabem o que fazem” (Luc 23, 34).

A maioria dos casais simplesmente não têm idéia de onde estão se metendo quanto esterilizam seus atos sexuais. Então nada disso tem a ver com apontar culpabilidades. De eu bebo um copo de veneno – mas não sei que é veneno – eu não cometi suicídio; eu não sou culpável de minha própria morte. Mas ainda assim vou me matar, pois o fato de eu saber que é veneno ou não nada tem a ver com aquilo ser ou não veneno. Além disso, se você sabe que é veneno, e eu não, qual seria a coisa mais amorosa que você poderia me fazer, se você e visse prestes a beber?

A Igreja não está tentando impor sua moralidade sobre nós. Como qualquer mãe que ama, ela está tentando prevenir suas crianças de ingerir um “veneno” muito perigoso para o amor. Neste ano em que Humanae Vitae completa 40 anos, vamos agradecer ao Papa Paulo VI nos amar tanto.

Fonte: Site Christopher West – Theology of the Body

P.S.: Uma pergunta pode surgir: então a Igreja quer que tenhamos 15 filhos? Não. Já tem um post sobre isso, aqui, dêem uma olhada.

Deus vai dar um esposo para mim? Ou devo procurar eu mesma?

Por Mary Beth Bonacci

Como devemos agir quando se trata de procurar um esposo? Devemos ir atrás, ou apenas esperar que Deus coloque a pessoa certa na nossa vida?

É uma boa questão – eu mesma me deparei com ela muitas vezes. Como organizar nossa vida de solteiras? Devemos sair por aí – ir a lugares e fazer coisas onde encontraremos a maior probabilidade de encontrar candidatos prováveis? Ou devemos cuidar da nossa vida, fazendo o que Deus nos chama a fazer, e esperar que Ele traga a pessoa certa na hora certa?

Inicialmente eu pensava que não podemos esperar, assim como não esperaríamos com relação a outras coisas. Se você estivesse precisando de um emprego, você não iria só rezar a Deus para cair do céu o emprego perfeito enquanto ficava em casa assistindo TV. Você rezaria, mas também faria alguma coisa.

Então minha primeira resposta seria: “comece a agir como se tudo dependesse de você, e reze como se tudo dependesse de Deus”.

Mas um dia eu consultei umas antigas notas de um curso sobre Teologia do Corpo. E algo apareceu na minha mente. Adão experimentou a “solidão original” no jardim do Éden. Ele sabia que era diferente do resto da Criação. Ele desejava uma parceira. E ainda assim, não havia nada que ele pudesse fazer para apressar a chegada dessa parceira.

A única coisa que Adão podia fazer era esperar pelo “dom”, pelo “presente” de Deus.
A presença de Eva na vida de Adão foi um dom, um presente, uma dádiva de Deus. Adão não poderia criar Eva. Ele não poderia fazê-la aparecer. Ela apareceu no tempo de Deus, não no tempo de Adão.

Existe aí uma mensagem para aqueles que “esperam” por um esposo ou esposa.

Eu acredito firmemente que um casamento feliz é um dom de Deus. Eu olho para as “histórias de amor” de alguns de meus amigos e chego à conclusão que nenhuma pessoa poderia deliberadamente ter orquestrado as condições que fizeram com que eles estivessem juntos. Tinha que estar tudo nas mãos de Deus.

Alguns desses amigos ou amigas estavam propositalmente se colocando em situações onde poderiam encontrar bons “candidatos” ou “candidatas”. Outros não. Mas sempre havia uma coisa em comum. Todos estavam rezando e pedindo orientação a Deus na escolha do esposo ou esposa. Eles haviam, de algum modo, se rendido à vontade de Deus. Também vi gente que não rezava, que decidiu se casar quando quis, que até mesmo se colocou prazos, se casando com quem quer que fosse quando o prazo acabava. O plano de Deus era jogado para escanteio.

Nenhum casamento é perfeito. Mesmo as pessoas que se entregam à vontade de Deus passam por dificuldades e lutas. Mas há uma qualidade diferente nesse caso – um “estar certo”, que transcende as dificuldades. Mesmo um casamento difícil pode ser um dom de Deus. Mas eu imagino que envolver Deus nas decisões torna as coisas mais reconfortantes depois – sabendo que Ele já havia previsto as dificuldades, e ainda assim escolheu essa pessoa e esse casamento para você.

Não há nada de errado em solteiros se colocarem em lugares onde possam encontrar eventuais candidatos. É bom se envolver em atividades que nos fazem entrar em contato com outros solteiros. Mas lembre-se que estaremos sempre nos colocando em um contexto onde Deus pode agir, ou pode não agir.

No final das contas, somente Sua Vontade pode trazer o dom da pessoa certa.

Adaptado de: “Real Love Incorporated”

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Reflexão "40 anos de Humanae Vitae" – Parte 1 – Contracepção e Caos Cultural

Por Christopher West

O dia 25 de julho de 2008 marcou o 40º aniversário de um dos mais controversos documentos papais da história da Igreja: A Encíclica Humanae Vitae, do Papa Paulo VI, que reafirmou o ensinamento tradicional Católico da imoralidade da contracepção. Se você discorda ou tem lutado para entender esse ensinamento, acredite, eu passei por isso. Há alguns anos eu quase deixei a Igreja por causa disso. Mas 40 anos de perspectivas sobre a Humanae Vitae podem ser a oportunidade para um novo olhar. É isso que estarei proporcionando nos próximos artigos.

Você deve ter notado que eu disse “ensinamento Católico tradicional” sobre a contracepção. Apenas nos últimos 50 ou 70 anos esse tem sido um assunto primordialmente “Católico”. Até 1930, todas as denominações cristãs eram unânimes na condenação de qualquer tentativa de esterilizar o ato conjugal. Nesse ano, a Igreja Anglicana rompeu com mais de 900 anos de ensinamento cristão ininterrupto. Quando foi lançada a pílula, por volta dos anos 1960, a Igreja Católica sozinha mantinha uma posição, que em curtos 30 anos passou a ser considerada arcaica, ou mesmo absurda.

Uma maneira de começar a compreender a insistência da Igreja é “julgar a árvore pelos seus frutos”. Isso é o que inicialmente me fez perceber que a contracepção é um assunto muito mais importante do que pensava.

Quando Margaret Sander e suas seguidoras começaram a propagar a contracepção no início do século XX, homens e mulheres sábios – e certamente não apenas Católicos – predisseram que a separação de sexo e procriação levaria inevitavelmente a um caos social e sexual. A cultura atual de adultério, divórcio, sexo antes do casamento, DST’s, gravidez na adolescência, aborto, crianças sem pai, homossexualidade, pobreza, crime, drogas e violência já havia sido prevista.

Qual a conexão com a contracepção? O caos social de hoje em diante certamente é complexo, mas a reflexão seguinte demonstra a “lógica intrínseca” da contribuição da contracepção. As pessoas são, muitas vezes, tentadas a fazer coisas que não devem. Certas coisas na própria natureza e na sociedade ajudam a driblar essas tentações e manter a ordem. Por exemplo, o que aconteceria com a taxa de criminalidade se repentinamente não houvesse mais condenação à prisão?

Aplique a mesma lógica ao sexo. Ao longo dos séculos as pessoas vêm se sentindo tentadas a cometer adultério. Nada de novo. Entretanto, um dos principais obstáculos que impedem de sucumbir à tentação é o medo de uma gravidez. O que aconteceria se esse impedimento natural fosse retirado? Como a história veio a demonstrar, as taxas de adultérios subiriam às alturas. Qual é uma das principais causas do divórcio? Adultério. Aplique a mesma lógico ao sexo antes do casamento. Tal comportamento também cresceu assustadoramente. O sexo antes do casamento é um tipo de “adultério precoce”, é um indicador de futuras rupturas conjugais.

E fica pior. Já que nenhum método de contracepção é 100% eficaz, o aumento do adultério e do sexo antes do casamento vai inevitavelmente levar a um aumento da “gravidez não-desejada”. O que vem depois? Muitos acham que a contracepção é a solução para o problema do aborto. Olhe com mais profundidade e você verá que isso é como jogar gasolina em um fogo para tentar apagá-lo. Em última análise, só há uma razão que explica porque temos abortos – porque homens e mulheres estão fazendo sexo sem estar “abertos à vida”. Se essa mentalidade está na raiz do aborto, a contracepção só faz propagar e dar suporte a essa mentalidade.

Nem todos vão sucumbir ao aborto, é claro. Alguns vão escolher a adoção. Outras mães (a maioria) vão criar elas mesmas as crianças. Portanto, o número de crianças que vai crescer sem a presença de um pai (que já é alto devido ao crescimento do divórcio) só vai aumentar mais ainda. E uma cultura de crianças “sem pai” inevitavelmente se torna uma cultura onde há pobreza, crime, drogas, e violência. Todos esses problemas sociais crescem exponencialmente de geração em geração, já que as crianças “sem pai” têm maior probabilidade de ter uma gravidez não-desejada, e, mesmo que se casem, a probabilidade de um divórcio também é maior.

E sobre a homossexualidade? Nossa cultura se tornou impotente para resistir à “agenda gay” porque já aceitamos sua premissa básica junto com a contracepção – a redução do sexo a simples trocar de prazer. Quando a abertura à vida não é mais parte intrínseca da equação sexual, porque o comportamento sexual tem que ser com uma pessoa do sexo oposto?

Quarenta anos depois do lançamento da encíclica Humanae Vitae, muitas pessoas estão começando a enxergar que a Igreja talvez não esteja tão doida assim.

Fonte: Site Christopher West - Theology of the Body

Eu posso ter fantasias com meu namorado(a)?

PERGUNTA: Eu posso ter fantasias com meu namorado(a)?

RESPOSTA: Depende do que significa fantasiar. Por exemplo, é saudável e natural para um casal de noivos a expectativa das relações que virão com o matrimônio.

Mas, se você está visualizando atos sexuais em sua mente, então isso não parece ser puro. Está apenas te tentando, pois a mente não se satisfaz apenas em pensar sobre sexo. Quanto mais você pensa em obscenidades, mais você vai querer satisfazer esses pensamentos. Por outro lado, quanto mais se purifica os pensamentos, mais puras serão suas ações.

Na verdade, normalmente tentamos racionalizar nossos pensamentos licenciosos na desculpa de que “não estamos colocando em prática”. Mas devemos nos lembrar das palavras de Cristo, que disse “quem olhar com luxúria para uma mulher já cometeu adultério com ela em seu coração”.

Tendo dito isso, se ainda vai demorar para chegar seu casamento, não é apropriado procurar relações maritais com um namorado. Agora é o tempo para procurar conhecê-lo melhor, e é tempo de discernir o que Deus quer de você.

Fonte: “Pure Love Club”

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

8 de dezembro - Imaculada Conceição



Hoje é 8 de dezembro, dia em que a Igreja comemora a Imaculada Conceição de Nossa Senhora.

Deus dotou Maria de graças extraordinárias, e para que seu filho Jesus viesse ao mundo, foi preciso que sua mãe fosse preservada do pecado original. Isso é a Imaculada Concepção, ou Conceição.

Lembrar a Imaculada Conceição nesse dia significa, para os homens, recuperar a visão que têm com relação às mulheres. Para as mulheres, Maria, é claro, é um exemplo de virtude.

“Antes, por si próprio, tu não conseguias. Agora, recorrestes à Nossa Senhora, e com ela, como é fácil"!
S. Josemaria Escriva

”Se invocares a Virgem Maria na tentação, ela virá prontamente em teu socorro, e satanás te deixará em paz”.
S. João Vianney

”Homem algum teme mais um poderoso exército inimigo do que os poderes do inferno temem o nome e a proteção de Maria”.
St. Bonaventure

”Somente a Imaculada recebeu de Deus a promessa de vitória sobre satanás. Ela procura almas que se consagrem inteiramente a ela, que se tornem instrumentos dóceis para a derrota de satanás e o anúncio do Reino de Deus”.
S. Maximiliano Kolbe

”Apenas no Julgamento Final Maria irá descansar; daqui até lá ela estará bastante ocupada com seus filhos”.
S. João Vianney

“Servir a Rainha dos Céus já é reinar lá, e viver sob seu comando é mais do que governar”.
S. João Vianney

O que é a virgindade secundária?

A virgindade secundária é a decisão de não ter mais vida sexual, a partir de hoje e continuando até o dia do matrimônio, mesmo que já se tenha tido relações anteriormente. É uma oportunidade para começar de novo. A virgindade física pode ter se perdido, mas a virgindade é mais do que um simples estado físico; é uma atitude, uma maneira de pensar. Se manifesta na maneira com que você vê a si mesmo(a) e aos demais.

A virgindade secundária é um tempo para mudar os maus hábitos pelos bons hábitos, e para cicatrizar feridas do passado. Permite que você se purifique e se renove antes do matrimônio.

Por que tem gente optando pela virgindade secundária?

Os jovens adultos dizem:

- “Não gostava de me sentir usada”.

- “Estávamos tão preocupados com as relações sexuais que nunca chegamos a ser amigos”.

- “Só porque cometi um erro isso não quer dizer que tenho que seguir cometendo o mesmo erro”.

- “Vou esperar, porque já feri muita gente, e feri a mim mesmo. Quero melhorar minha vida para meu próprio bem, e o de meus futuros filhos”.

Cinco passos para ser virgem pela segunda vez:

1. Faça um firme propósito de se reservar para o matrimônio de agora em diante, e creia firmemente que é possível, porque sim, você pode!

2. Afaste-se de pessoas, lugares, coisas e situações que debilitam seu autocontrole. Às vezes a coisa mais saudável que podemos fazer é evitar tentações.

3. Se você sabe que vai cair em tentação, pelo menos por um tempo evite certos abraços mais intensos, beijos mais tórridos, enfim, coisas que te levem a pensamento e atos luxuriosos.

4. Encontra maneiras que não sejam físicas para demonstrar seu amor e sua devoção.

5. Lembre-se que sempre podemos recair. Focar no compromisso e na graça de Deus vai ser preciso.


Adaptado de: “Valor al Amor”

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Meu nome é Amanda


Meu nome é Amanda

"Eu tenho 18 anos. Quando falei para meu namorado, ele brigou comigo por ter ficado grávida e insistiu no aborto.

Minha mãe falou que eu tinha que abortar, ou tinha que sair de casa.

Ninguém me deu suporte, nem meu namorado, nem minha família. Senti-me sozinha e presa. Realizei o aborto, mas nunca quis fazê-lo.

O peso da culpa que sinto é tremendo. Tudo me lembra do que fiz. Estou tentando arduamente passar por isso.

O único conselho que foi oferecido pelo meu namorado ou pela minha família foi para não pensar mais nisso. Eles disseram que era a coisa certa a se fazer, e que eu tinha feito o que tinha que fazer. Eu acho isso uma piada. Eu simplesmente não consigo superar."



Muitas meninas, infelizmente, passam pelo que Amanda passou. Os defensores do aborto raramente falam do impacto extremamente negativo que o aborto tem para a mãe, principalmente se for adolescente.
Abaixo, alguns passos para lidar com o trauma pós-aborto.



Depois de um aborto: passos para a cura.

1. Reconheça que não está sozinha. Outras pessoas passaram pela mesma situação, e outras podem lhe ajudar.
2. Reconheça que o caminho para a recuperação vai levar tempo e esforço. O perdão de Deus pode ser dado instantaneamente. Mas os sentimentos levam tempo para serem curados.
3. Reconheça que é normal e bom sofrer o luto pela pessoa amada perdida. Não negue os sentimentos.
4. Admita sua responsabilidade pessoal, mas também reconheça que outras pessoas estavam envolvidas. Reze pelas pessoas que estavam envolvidas.
5. Entregue sua criança nas mãos de Deus.
6. Perdoe os outros. Reconheça que agiram por ignorância, ou egoísmo. Se possível, diga a eles que os perdoou.
7. Perdoe a si mesma. Lembre-se que Deus quer sua cura e restauração, para sua alegria completa.

Adaptado de: After Abortion

http://www.afterabortion.org/hope/arti23.htm
http://www.afterabortion.org/hope/arti13.htm

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Como eu sei se um cara me ama ou se está apenas querendo me usar?

PERGUNTA: Como eu sei se um cara me ama ou se está apenas querendo me usar?

RESPOSTA: O passo número 1 é somente se comprometer com um cara depois de ter uma longa amizade com ele, que sua família goste dele, e que você se imagine casando com ele.

Em segundo lugar, NÃO preste atenção a suas palavras. O que interessa são seus atos. Tenho visto muitos relacionamentos onde o cara traiu a menina, e tão logo foi descoberto, suas primeiras palavras foram: “Meu amor, não é o que você está pensando, eu te amo”. Graças a Deus, a menina não ficou convencida, e abandonou ele.

Eu acho que as meninas se convencem diante das palavras doces de um cara porque a mídia tende a fazer a mulher se sentir constantemente imperfeita. Portanto, o “Eu te amo, meu amor, você é tão linda, você é única para mim” realmente captura algumas garotas.

Mas é aqui que uma garota deve ter sabedoria. Não importa o que ele diga, não ceda favores sexuais. Se um cara pressiona você para entregar a ele o seu corpo, então ele não te ama. Ponto.

Apenas o tempo pode revelar as intenções de um homem. Uma vez um homem disse: “Se eu tivesse percebido que havia um dilema moral em sua mente, eu teria representado qualquer papel que fosse necessário para poder chegar ao ponto em que o sexo fosse inevitável” (1). Há muitos rapazes bons por aí, mas também há muitos predadores que vão falar tudo que a menina quiser ouvir. Portanto, as meninas precisam ir devagar, desenvolver a habilidade de ouvir seu coração, e ter a coragem de seguí-lo. Do contrário, uma jovem moça pode acabar se sentindo como essa menina de 15 anos se sentiu: “Eu me sentia estranha, de certo modo usada. Era como se nós dois estivéssemos nos importando com a mesma pessoa – ele. Senti-me fora da jogada” (2).

______________________________________
1. McDowell, Why Wait?, 110.
2. Joyce L. Vedral, Boyfriends: Getting Them, Keeping Them, Living Without Them (New York: Ballantine Books, 1990). As quoted by www.lovematters.com/teenstalk.htm


Fonte: Pure Love Club

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Quiz

Responda o "Quiz" abaixo com sinceridade. Anote suas respostas, e compare com as respostas certas, logo mais abaixo. Não vale pescar!


1. Qual o verdadeiro “barato” do sexo?

A) Ele vai pegar ela no carro de sua mãe, dirige o carro até um lugar escondido, e começam a relação sexual. Eles acham que o local é escondido, mas ficam paralisados sempre que vêem faróis de carros. Uma breve emoção, e então está terminado. Mais tarde, eles vão para casa, ela para a casa dela, e ele para a casa dele. Ele estava certo de que ela estava usando a pílula ou algo do tipo, mas não tem certeza. Ele espera que ela não vá ficar ligando toda hora agora. Ela está em casa, tentando provar a si mesma que pode ter relações casuais e não se importar com isso. Mas ela se importa. Ela se sente solitária e incerta sobre o relacionamento. Ela espera que ele não tenha tido relações com nenhuma menina antes. Ela fica em dúvida se liga para ele ou não.

B) Eles têm a casa toda para si. A casa é deles. Ele ajuda sua mulher a terminar de lavar os pratos, enquanto tentam esconder um sorriso nos rostos. Em um quarto à luz de velas, eles redescobrem a alegria e a emoção, que parece ficar melhor a cada vez. Quando termina, eles ficam juntos, e aproveitam apenas para ficar assim. Quando acordam, ainda estão juntos. Nada a esconder, nada a temer, nada a mudar. E vai ser assim para o resto de suas vidas.

Qual dessas é a verdadeira emoção? Qual dessas alternativas vale a pena esperar? Qual dessas é a real e duradoura? A ou B?


2. Resolvendo problemas

Quando um casal sente que seu relacionamento está com dificuldades, eles escolhem ter relações sexuais para tentar criar um sentimento de intimidade, de proximidade. Será que isso é uma maneira legítima de lidar com os problemas? Isso resolve alguma coisa?

A) Sim
B) Não


3. Camisinhas e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s)

Verdadeiro ou falso: Há bons dados para se afirmar que os preservativos são eficientes na redução do risco de transmissão da maioria das DST’s.

A) Verdadeiro
B) Falso


4. O “sexo seguro” é seguro?

Verdadeiro ou falso: Se você usar preservativo sempre, estará seguro.

A) Verdadeiro
B) Falso


5. Gravidez

Com uso normal, que porcentagem de mulheres que têm relações com uso de preservativo vai ficar grávida no primeiro ano?

A) 2%
B) B) 9%
C) 14%
D) 21%


6. Provando que ama

Steve e Tina estavam namorando por seis meses, e tinham acabado de terminar o Ensino Médio. À medida que seu relacionamento se desenvolvia, e eles se preparavam para entrar na faculdade, Tina começou a pressionar Steve por sexo. Ele era abstinente e estava planejando se guardar para o casamento. Uma noite, quando estavam sozinhos, ela falou para ele que, se era verdade que ele a amava, então que provasse ser amor, deixando acontecer a relação sexual. Ele se recusou, e saiu da casa. Seu relacionamento acabou logo após.

Você acha que Steve fez uma boa decisão?

A) Sim.
B) Não.


7. Respondendo a pressões

Qual a melhor maneira de responder ao comentário “Todo mundo está fazendo”?

A) “Eu não sou todo mundo, eu sou eu. Eu não acredito que todo mundo esteja fazendo. O pessoal exagera as coisas”.
B) “Então, se está todo mundo fazendo, você não vai ter problemas em encontrar outra pessoa”.
C) “Se todo mundo estivesse pulando de um abismo, você se sentiria obrigado a fazer o mesmo? Eu não!”
D) “Também está cheio de gente ficando grávida ou pegando uma DST, eu não quero isso, você quer?”


8. Sexo = amor?

Digamos que um cara (Jack) e uma menina (Jill) se conhecem e ficam juntos. Eles curtem a companhia um do outro. Jack diz a Jill que a ama. Depois de um tempo, Jack diz a Jill que não consegue viver sem ela, e pede para ter sexo. Jill concorda. Não muito tempo depois, Jill descobre que está grávida. Ela conta a Jack, e pede que se casem. Jack diz não. Ele desaparece.

Jack alguma vez chegou a amar Jill?

A) Sim.
B) Não.


Mais abaixo você encontra as respostas.

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1. B) Você acertou! É verdade que as melhores coisas acontecem para aqueles que espera,. E não esqueça nunca – você vale o suficiente para que esperem por você.

2. B) O sexo é uma fuga dos problemas. Ter sexo para resolver problemas não vai criar proximidade emocional. Na realidade, só vai criar mais problemas em seu relacionamento. Mais do que tentar tirar os problemas de sua cabeça, tente encará-los de frente. Reconheça que o problema existe e trabalhe para entender a razão de tudo. Procure o conselho de quem pode ajudar a resolver.

3. B) Embora os preservativos estejam sendo muito promovidos como prevenção de DST’s, não há provas de que eles possam prevenir a transmissão dessas doenças. Os dados atuais sobre transmissão de herpes, sífilis, cancro, hepatite B e tricomoníase é insuficiente para concluir pela eficácia do preservativo. (The Medical Institute for Sexual Health)
Os preservativos não foram desenhados para proteção contra DST’s. Foram feitos para evitar a gravidez, e estudos mostram que os preservativos muitas vezes falham até nisso. O único sexo seguro é só ter sexo no casamento!

4. B) Se uma camisinha é usada corretamente TODAS as vezes, testes de laboratório ainda mostram furos, ou vazamentos com taxas entre 2 e 4% das vezes. Depois de 100 episódios de intercurso com uma taxa de 3% de falha, 95% dos indivíduos terá experimentado pelo menos um vazamento ou furo de preservativo. (The Medical Institute for Sexual Health)
Em outras palavras, mesmo que você SEMPRE use um preservativo corretamente, mais cedo ou mais tarde ele vai falhar. Não vale a pena arriscar seu futuro assim.

5. C) Com o uso típico, uma mulher terá 14% de chance de engravidar durante o primeiro ano de uso do preservativo. Depois de cinco anos com uma taxa anual de 15% de chance, uma adolescente encontrará um risco maior do que 50% de engravidar. (The Medical Institute for Sexual Health)
Pense sobre isso – é metade das garotas. É esse tipo de probabilidade que você quer para seu futuro? Você não é uma estatística, é um indivíduo com sonhos e objetivos. Diga sim aos seus objetivos – você vale a pena.


6. A) Sim. Dois meses depois Steve descobriu que Tina já estava grávida naquela noite quando ela estava tentando fazer sexo com ele. Tina se tornou uma mãe solteira aos 18. Essa é uma história verídica (retirada de Game Plan).
Seis anos depois, Steve conheceu sua futura esposa na faculdade. Steve e Karen eram ambos abstinentes, e logo depois da formatura eles se casaram. Steve e Karen agora estão casados há mais de 17 anos, e têm 4 jovens crianças. Steve é professor, e Karen cuida das crianças. Steve e Karen nunca se preocuparam com DST’s, ou gravidez indesejada, ou problemas emocionais. O sexo para eles é uma parte normal, natural e excitante de sua vida em comum.

7. Qualquer resposta está ótimo! Na verdade, todas essas respostas são muito boas. Veja mais razões para não ter relações sexuais fora do casamento.

8. B) Jack nunca amou Jill. Jack só queria usar Jill para seu próprio prazer. O amor procura sempre o bem do outro, nem que custe algo para si mesmo. A luxúria apenas quer se beneficiar do outro, trazendo prazer para si à custa dos outros.

Fonte: AC Green Foundation

Novos Links

Caros amigos(as),

Coloquei novos links na seção "Links que valem a pena", do lado direito. Eu sei que a maioria é em inglês. Eu coloco os links para aqueles que sabem ler em inglês, mas também para aqueles que não sabem pelo menos verem quanto material bom tem na Internet, e como falta material em português sobre a beleza do plano de Deus para nossa sexualidade. Parece que hoje o "tabu" não é mais falar sobre sexo, é falar sobre "castidade".

Vamos redimir essa palavra, tirar as mentiras que nos ensinam, aprender a ver em nosso corpo e em nossa sexualidade a beleza da criação de Deus, e assim escolher pela vida e pela castidade, que são os guardiões dessa beleza.

O propósito desse blog é "tirar o atraso" da falta de material em português sobre o assunto. Vocês podem notar que a maioria dos posts são traduções. Colaborações são bem vindas, bem como a divulgação. Não tenhamos medo, não vamos perder nada. Deus não vai "tirar" nada de nós. Pelo contrário, Ele vai nos dar muito mais do que pensamos.

Em Cristo,
Daniel Pinheiro

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Como ser puro?

Por Bob Gresh

Muitas vezes algumas pessoas –inclusive de Igreja – lidam com o sexo como se ele não existisse. Todo cara pensa sobre sexo e tem suas questões, mas quem está falando sobre sexo? Alguns de nós podemos ter profundas feridas por causa do sexo desregrado, mas quem está se preocupando em sarar essas feridas com a graça de Deus?

Eu quero falar francamente sobre sexo com você. Sem papo-furado. Vamos falar de coisas reais. Eu não vou deixar você ficar aí sentado lutando sozinho com suas tentações sexuais. Leia a próxima frase algumas vezes até você acreditar nela:

Você não está sozinho

Se você está lutando contra a luxúria, ou está apenas muito curioso com relação a sexo, você não está sozinho. A maioria das pessoas pensa em sexo. Você já se viu surfando na Internet, e vendo coisas que não devia? Infelizmente, muitos rapazes fazem isso. “Sexo” é a palavra mais freqüente no Google. Você está tendo relações sexuais com garotas da sua idade? Você também não é o único.

Só não deixe que essas informações sejam uma desculpa para seu pecado, isso pode ter efeitos indesejáveis e de longa duração. Saiba que também existem muitas pessoas que chegam aos 18 anos virgens. Se você é um deles, não fique se achando a última pessoa virgem do mundo – nesse caso você também não está sozinho.

Há uma batalha entre amor e luxúria em nossos corações. O inimigo de Deus alimenta o monstro da luxúria através da solidão. Em pouco tempo, o pecado e a vergonha podem nos afastar da família, dos amigos e de Deus. Aconteceu comigo.

Se você entender que não está sozinho, você terá a coragem de buscar ajuda. A confissão é o lugar da cura. O outro pode te ajudar a ver o perdão de Deus. Não se engane, só Deus perdoa, você precisa do sacramento da confissão, mas podemos também pedir ajuda a alguém mais sábio e mais velho, que seja de confiança. Agora, sabendo que você não está sozinho, é hora de esclarecer algumas coisas.

Muitos jovens cristãos não entendem a sexualidade e o sexo – e acabam usando de maneira errada esse fantástico dom de Deus. Alguns jovens dizem: “Por que esperar?”. O mundo nos diz: “Vai ser bom, não podemos perder”. Ou então: “Todo mundo está fazendo, porque não?”. Estamos rodeados por essas mensagens. Às vezes é difícil encontrar um bom motivo para esperar.

Vamos nos aprofundar. Qual a definição de sexo, de acordo com a Palavra de Deus?
Há tanta coisa que distorce essa verdade, que alguém pode se confundir. Mas vamos pedir que Deus nos dê sabedoria para entender.

Uma aliança com Deus

Para entender o sexo, você deve entender o conceito de aliança. Você sabe o que é uma aliança? Não é um contrato, nem um acordo. Sempre que Deus faz algo significante na Bíblia, faz através de uma aliança, em que nós recebemos as bênçãos e a graça de Deus. O sexo também é uma aliança. Se o utilizarmos de acordo com o plano de Deus, receberemos graças específicas:

Dom nº 1: A sexualidade é uma realidade espiritual que aumenta a intimidade.

O sexo não é só físico. É muito emocional, muito espiritual. Quando duas pessoas que nunca tiveram sexo entram na aliança do casamento... ninguém pode ir mais além. Nenhuma pessoa pode conhecer outra tão bem, não apenas fisicamente, mas emocionalmente e espiritualmente. O resultado é uma intimidade que vai muito além do físico.

Efésios 5, 31-32 diz, “Por essa razão um homem deixa seu pai e sua mãe e se une à sua esposa, e os dois se tornam uma só carne. Isso é um profundo mistério – e estou falando de Cristo e de sua Igreja”.

Uau! Em uma hora São Paulo está falando sobre sexo, e no momento seguinte sobre o grande mistério entre Cristo e a Igreja? Sim!

A intimidade do sexo é tão intensa que é comparada com o inefável amor de Cristo pela sua Igreja. Isso é significante. Veja, para cada verdade espiritual, a Palavra de Deus nos dá um exemplo físico na terra. Adivinhe! O sexo é o maior exemplo físico do intenso amor de Cristo por nós!

Que motivação satanás tem para distorcer essa verdade na sua vida! Como o inimigo de Deus quer distorcer o sexo para que você não possa compreender o amor que Cristo tem por você! Como ele deseja arruinar esse presente, esse dom para você. Não deixe que ele faça isso. Seja forte. Proteja a verdade.

Você deve estar dizendo, Ok, toda essa história celestial é verdade, abre os nossos olhos, e é um pouco motivante, mas eu tenho que viver com esses desejos físicos aqui na terra. Espere aí. Deus tem tudo sob controle.

Dom nº 2 – A sexualidade traz a vida

Gênesis 1, 28 traz um primeiro mandamento para a frutuosidade... fazer bebês! Imagine, Deus não somente permite e cria o sexo, Ele manda que os casados tenham sexo. Uau! Essa é a primeira bênção da sexualidade que a Escritura traz.

O incrível dom da criação é a coisa mais próxima de um ato divino que podemos fazer. Certamente, tem sido feito fora do casamento muitas vezes. Mas o dom é tão grande, que merece ser resguardado. Se esperamos para fazer sexo no casamento, então os bebês serão uma grande celebração à vida. Estamos querendo dizer que é para ter quinhentos filhos? Não. Mas também não é para usar o anticoncepcional, pois ele aniquila o dom gratuito de um para o outro. Com ele deixamos de ser sinal do amor frutuoso de Cristo, e passamos a ser objetos que só existem para o prazer egoísta do outro. Você receberia a Eucaristia dentro de um pedaço de borracha, para evitar que ela venha trazer vida para você? Acho que não. O que fazer, então? Existe o planejamento familiar natural, ou seja, a abstinência periódica, ou regulação natural da procriação. É tão seguro quanto a pílula, e não precisa alterar o corpo da mulher.

Dom nº 3 – A sexualidade é prazerosa

É por causa disso que é tão difícil esperar, pois temos a idéia de como pode ser bom e fantástico. Mas se o sexo é tão fantástico, porque parece que Deus o afasta de nós?

No livro de Deteronômio, Deus diz basicamente que Ele sabe que vamos estranhar essas orientações dele, então Ele diz que a finalidade delas é nos fazer “prosperar”. Ele não pede que esperemos e que não façamos sexo antes da hora certa só para nos torturar. Ele sabe que se nós esperarmos, será muito mais fantástico.

A sociologia prova isso hoje em dia. No estudo denominado “Sex in America”, os autores concluíram que “foram os pares casados que reportaram maior satisfação emocional e corporal”. A mesma pesquisa concluiu que os menos satisfeitos eram os que não estavam casados – os grupos que todo mundo pensava estar se “dando bem”.

O desejo que Deus tem que você seja puro não quer dizer que você não pode ter sexo. Quer dizer que é melhor você esperar para a hora certa. E com o sentimento certo, vendo ali a glória de Deus, não um objeto. Então o amor será livre, total, frutuoso e fiel. Não pode ser melhor do que isso.

Fonte: Pure Freedom

Adaptado do artigo: "The Truth About Sex - How's a Guy Supposed to be Sexually Pure?"

O que sai na Mídia

Posto algumas notícias interessantes, que têm a ver com o tema do blog. A notícia de Zenit foi indicação do nosso colaborador William Jr. A outra é um artigo do site da Veja.

Vamos rezar pela nossa sociedade e pelo mundo.

http://www.zenit.org/article-17945?l=portuguese

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2008/11/protejam-suas-crianas-do-molestamento.html

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Revolução Sexual e Marxismo

Recomendo vivamente a todos que escutem a palestra do Pe. Paulo Ricardo, sobre "Revolução Sexual e Marxismo".

O site do padre é: www.padrepauloricardo.org.

Além dessa palestra, ele tem muitas outras.

Para escutar diretamente a palestra, clique no link abaixo.

Revolução Sexual e Marxismo

Por Daniel Pinheiro

Teologia do Corpo - Panorama Geral

O Papa quer que nós pensemos em sexo. Isso mesmo que você está lendo. A maioria de nós, eu diria que quase todos os jovens, fala sobre sexo, deseja ter um ato sexual, faz piadinhas sobre sexo... Mas poucos param para pensar o que realmente significa a sexualidade. Por que Deus nos criou homem e mulher e nos deu desejos sexuais? O que significa a relação sexual? Essas são perguntas fundamentais, pois se relacionam com quem nós somos, o que estamos fazendo aqui, e para onde vamos. Na verdade, têm a ver com o sentido de toda nossa existência.

Foi para responder a essas perguntas que o Papa João Paulo II desenvolveu a Teologia do Corpo (em inglês: Theology of the Body, ou simplesmente TOB): uma série de catequeses realizadas durante 129 audiências gerais públicas, no Vaticano, entre 1979 e 1983. O recado de João Paulo II tinha um destinatário certo: a cultura de morte e de falsa liberalização sexual.

A Igreja mal começou a entender e divulgar a profundidade dessa teologia. George Weigel, biógrafo de João Paulo II disse, certa vez, que a Teologia do Corpo era “uma bomba-relógio teológica, programada para explodir, quem sabe em algum tempo no século XXI”.

As 129 catequeses do Papa podem ser divididas segundo uma seqüência lógica:

1. O homem original – Aqui o Papa vai nos levar para nossas origens. Tudo começa na discussão em que os fariseus perguntam a Jesus se é lícito pedir divórcio, pois Moisés permitia. Então Jesus diz que foi por causa da dureza do coração do homem que Moisés permitiu o divórcio, mas que “no princípio não era assim”. Essa é a frase-chave. A partir daí, o Papa nos leva à narrativa da criação, no livro do Gênesis, nos dois primeiros capítulos. A reflexão gira em torno do que sentiam (isso mesmo, uma tentativa de ver a subjetividade, os sentimentos de Adão e Eva!) nossos primeiros pais. O que significou a experiência da solidão original? “Não é bom que o homem esteja só”. “Adão nomeou todo os animais da terra e não encontrou ajuda que lhe fosse boa”. O Papa comenta a criação da mulher. A sexualidade (o ser homem e o ser mulher) faz parte de quem nós somos fundamentalmente, no nível mais profundo do nosso ser. Qual o sentido da relação original homem-mulher? “Crescei e multiplicai-vos”. Como era a experiência da nudez original? “Estavam nus e não sentiam vergonha”? Que significa nosso corpo material no desígnio original de Deus?

2. O homem histórico – O ser humano não permaneceu no paraíso, houve a queda, e o pecado entrou na história. O homem deixa de cumprir o plano original de Deus. Há uma diferença entre o homem original, e nós, que vivemos na história. O que mudou? Qual o significado da relação sexual agora? Qual seu papel para nos levar “de volta” a Deus? Por que e como Cristo nos redimiu na cruz? Como podemos viver a redenção de Cristo?

3. O homem escatológico – Escatologia diz respeito aos últimos tempos. Depois de ver nossa origem, e nosso percurso na história, o Papa se volta para nosso destino: para onde estamos indo? Como será a experiência do paraíso, e o que nosso corpo material tem a ver com isso?

4. O celibato consagrado – Depois de analisar nossa origem, nosso caminho histórico, e nosso destino, o Papa a partir de agora se volta a discutir o “como” nós podemos caminhar para Deus, e aqui ele trata de um dos dois caminhos: a abstinência consagrada (os religiosos e religiosas, os celibatários).

5. A beleza e a missão do matrimônio – Na parte talvez mais bela e surpreendente de suas catequeses, o Papa fala sobre a dignidade do matrimônio, relacionando também com a relação trinitária Pai, Filho e Espírito Santo (ela também, de certo modo, um “casamento”), e com o nosso “casamento” com o noivo, o Cordeiro, como fala o Apocalipse.

6. Reflexões sobre a Humanae Vitae – Na última parte da Teologia do Corpo, tendo já mostrado todas as suas reflexões, faltava ainda uma última, desta vez sobre a contracepção. A “Humanae Vitae” foi uma Encíclica do Papa Paulo VI, talvez a Encíclica que foi mais mal-interpretada, que gerou mais oposição e controvérsia na história da Igreja, e que a maioria dos cristãos hoje em diante continua a ignorar. Nela, Paulo VI dizia que a contracepção (até mesmo a química – pílulas) atentava contra a dignidade do ser humano, e que a Igreja não podia dar seu apoio. Na verdade, João Paulo II, a partir das reflexões anteriores, nos mostra como a contracepção está na base da “cultura de morte” dos nossos tempos, e como ela fica totalmente sem sentido e contrária aos planos de Deus para nossa própria felicidade, quando refletimos no que ela significa.

Esse é um panorama bastante resumido e incompleto do que é a Teologia do Corpo, de João Paulo II. Espero poder divulgar muito mais, descendo a maiores detalhes de cada parte dessas, em textos e podcasts futuros. E qual a importância disso tudo? Compreendendo melhor o significado mais profundo da sexualidade não só para nossa relação com Deus, mas também para nossa relação conosco mesmo, então podemos ter... exatamente isso mesmo: uma melhor relação com Deus e conosco mesmo. E podemos entender a estonteante beleza de Deus e da sexualidade humana. Quando a gente vai estudando a Teologia do Corpo, a gente nunca mais olha pra nossa sexualidade e pro nosso corpo da mesma maneira.

Em Cristo,
Daniel Pinheiro

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Deus pode me perdoar se eu já tive uma relação antes do casamento?

PERGUNTA: Deus pode me perdoar se eu já tive uma relação antes do casamento?

RESPOSTA: Sim. Se estamos arrependidos, Ele perdoará qualquer pecado, incluindo a relação antes do casamento. No Evangelho de João, uma multidão queria matar uma mulher que foi apanhada em adultério. Jesus mandou a multidão embora e deixou todos pensando sobre seus próprios pecados. Quando eles saíram, Jesus perguntou: “Mulher, onde estão? Ninguém te condenou?” Ela disse, “Ninguém, Senhor”. E Jesus disse: “Eu também não te condeno; vá e não voltes a pecar” (João 8, 1-11).

Muitas e muitas vezes a Escritura diz a mesma coisa. O salmo 103, 12 diz: “Tão distante quanto o leste é do oeste, tão longe ele remove nossas transgressões para longe de nós”. O Livro das Lamentações afirma: “Suas misericórdias não têm fim; elas são novas a cada manhã”. Deus não guarda rancor nem nos diminui por causa do nosso passado. Pelo contrário, ele diz; “Lancei fora suas transgressões como uma nuvem, e seus pecados como a névoa; volte para mim, pois te redimi... não me lembrarei de teus pecados” (Is 44, 22; 43,25).

A história da Igreja diz a mesma coisa. Muitos santos tiveram uma vida imoral ou cometeram graves pecados antes de se arrependerem e levarem vidas de exemplar santidade, incluindo o Rei Davi, Maria Madalena, Paulo e Agostinho. Os pecados que esses santos se arrependeram incluem relações fora do casamento, adultério, e até assassinato. Assim como Deus os perdoou, ele pode e vai nos perdoar, se tivermos vontade de fazer o que eles fizeram – se arrepender e ajeitar nossos caminhos.

Vá ao Senhor em oração. Ele não vai estar pensando: “Oh, aí vem aquele menino que fez todas aquelas coisas naquela festa”. Ao contrário, ele estará pensando a mesma coisa que estava pensando milhares de anos atrás: “Eu te chamei pelo nome, tu és meu... Eu inscrevi seu nome na palma de minha mão” (Is 43, 1; 49, 16).

Jesus instituiu o sacramento da reconciliação para trazer o presente e o dom de seu perdão para nós. Depois de ter ressurgido dos mortos, ele veio aos Apóstolos, os saudou, e depois soprou sobre eles. O único outro lugar na Bíblia em que Deus sopra em alguém foi no momento da criação. Então já sabemos que algo de grandioso está acontecendo aqui. Então Jesus disse: “Se perdoarem os pecados de alguém, eles serão perdoados; se retiverem os pecados de alguém, eles serão retidos” (João 20, 21-23).

Por dois mil anos, a Igreja vem disponibilizando para nós esse presente curativo de Jesus, e assim podemos ouvir as consoladoras palavras de absolvição: “Deus, o Pai das misericórdias, que através da morte e da ressurreição de seu Filho reconciliou o mundo a si mesmo e enviou o Espírito Santo entre nós para o perdão dos pecados; através do ministério da Igreja, que Deus lhe dê o perdão e a paz, e eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amen”.

Venha para o grande sacramento da reconciliação, e receba a misericórdia de Deus.

Fonte: Pure Love Club
http://www.chastity.com/chastity/index.php?id=7&entryid=82

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A Teologia do Corpo e a Nova Evangelização

A Teologia do Corpo, compilada por João Paulo II, está realmente mudando vidas. Inclusive a minha. Peço a Deus para que, em breve, possa divulgar mais sobre essa grande novidade. Uma necessidade para nossos tempos. Quando começamos a estudar a Teologia do Corpo, a sensação é de "Porque ninguém nunca me falou sobre isso?"

Fiquem com o pequeno texto abaixo, de Christopher West, o consagrado estudioso da Teologia do Corpo.

Daniel Pinheiro



A Teologia do Corpo e a Nova Evangelização

Por Christopher West


“É ilusão pensar que se pode construir uma verdadeira cultura da vida humana se não… compreendermos e vivermos a sexualidade, o amor e toda a existência de acordo com seu verdadeiro sentido e na sua íntima correlação.” Assim diz João Paulo II em O Evangelho da Vida (n. 97). A relação sexual é a rocha de fundação da própria vida humana. A família - e, por isso, a própria cultura - surge desta relação. Em resumo, como o sexo flui, assim fluem o casamento e a família. Como o casamento e a família fluem, assim flui a civilização.

Tal lógica não é bem refletida pela nossa cultura. Não é exagero dizer que a meta do século XX foi livrar-se da ética sexual cristã. Se pretendemos construir uma cultura da vida, a meta do século XXI tem que ser recuperá-la. Mas a abordagem dos velhos manuais morais não estão conquistando a opinião de nossos conhecidos, amigos e colegas. Nós precisamos de uma nova visão teológica que explique a ética sexual da Igreja de forma atraente ao nosso pensamento moderno.

Como mais e mais pessoas estão descobrindo, João Paulo II dedicou o primeiro grande projeto de catequese do seu pontificado - 129 audiências pronunciadas entre setembro de 1979 e novembro de 1984 - desenvolvendo justamente uma tal teologia: uma teologia do corpo. O resultado final é uma revolução não somente para católicos, mas para todos os cristãos e - se os cristãos absorverem-na e viverem-na - para o mundo inteiro. (...)

A Analogia Esponsal e a “Analogia da Fé”

A teologia do corpo de João Paulo II fornece esperança para esta urgentemente necessária renovação dentro da Igreja. Quando nós interpretamos a mensagem do Evangelho por meio da chave da inclinação que ambos, homem e mulher, possuem para viverem em comunhão, não somente a mensagem do Evangelho toma corpo, mas mesmo o mais controverso ensinamento da Igreja - contracepção, divórcio e segunda união, homossexualidade, o sacerdócio masculino, etc., etc. - começa a fazer sentido.

A teologia esponsal demonstra de que forma todas as várias peças do quebra-cabeças do mistério cristão se encaixam com perfeita harmonia. A verdade do catolicismo surge como um “click”, quando é vista através da teologia do corpo. Em outras palavras, através da analogia esponsal nós prestamos atenção à “analogia da fé”, ou seja, à coerência que as verdades da fé possuem entre si e dentro de todo o plano da Revelação, centrado em Cristo (cf. C.I.C., §§ 90, 114 e 158).

É por isso que a teologia do corpo irá conduzir a um comovente desenvolvimento do pensamento sobre a Doutrina. É por isso que o Catecismo fala sobre a imporante conexão entre a integridade sexual, acreditando nos artigos da Doutrina, e compreendendo o mistério que professamos no Credo. Em outras palavras, o Catecismo indica a íntima conexão entre pureza de coração, amor à verdade e ortodoxia da fé (cf. §2518).

Se não for assim, como os últimos 35 anos de oposição demonstraram, o cristianismo desfaz suas costuras - sua lógica interna desmorona e virtualmente qualquer coisa que a Igreja ensina passa a ser contestada - assim que nós nos divorciamos do “grande mistério” da comunhão nupcial revelada através do corpo.

Concluindo

Se é pra “nova evangelização” ter sucesso, nós, filhos e filhas da Igreja, precisamos recuperar o senso de posse de uma mensagem urgentemente importante para a salvação do mundo. Esta mensagem é Evangelho do corpo proclamado por João Paulo II. Quão urgentemente ele é necessário! Se o futuro da humanidade passa pelo caminho do casamento e da família, podemos dizer que o futuro do casamento e da família passa pelo caminho da teologia do corpo de João Paulo II.

Simplificando: não haverá nenhuma renovação da Igreja e do mundo sem que haja antes uma renovação do casamento e da família. E não haverá nenhuma renovação do casamento e da família sem um retorno à plena verdade do plano de Deus para o corpo e para a sexualidade. Além disso, isto não irá ocorrer sem uma nova proposta teológica que demonstre forçosamente aos nossos conhecidos, amigos e colegas como a ética sexual cristã - longe da suposta lista rígida e puritana de proibições - é uma mensagem libertadora de salvação que corresponde perfeitamente aos anseios do coração humano.

É exatamente isso que a teologia do corpo de João Paulo II nos oferece. Como tal, ela nos proporciona o antídoto para a cultura da morte e um fundamento teológico para a nova evangelização. Portanto, eu apelo a você: estude a teologia do corpo do Santo Padre. Assuma a missão de compreendê-la, vivê-la e compartilhá-la com todos os teus conhecidos. Se fizermos isso, juntos, não iremos falhar na missão de renovar a face da Terra.

Tradução e revisão: Fabrício L. Ribeiro

Fonte: Site Teologia do Corpo