domingo, 21 de setembro de 2008

O que tem de errado com a masturbação?

PERGUNTA: O que tem de errado com a masturbação? Eu a vejo como uma maneira de me aliviar das tentações sem levar ninguém a pecar.


RESPOSTA: A masturbação não alivia mais das tentações do que uma relação com uma prostituta. Ambas podem aliviar temporariamente os desejos sexuais, porém nosso objetivo enquanto cristãos não é simplesmente nos aliviar das tentações. Nosso objetivo é glorificar a Deus com nossos corpos. A idéia de que a masturbação pode ser usada para diminuir os desejos sexuais é como dizer que um líquido combustível pode ser usado para apagar um fogo. No mínimo, a masturbação incita desejos lascivos (cheios de luxúria ou desejo sexual imoral) e ensina a pessoa que ela merece – e precisa – de gratificação sexual sempre que surge um desejo.

Para compreender porque a masturbação faz mal, devemos esquecer um pouco o constante apelo do mundo pelas “necessidades” sexuais e voltar nossa atenção para o plano de Deus com relação ao sexo. A sexualidade deveria ser um dom mútuo entre esposo e esposa, para a fortificação do relacionamento e para os bebês. Quando é tirado desse contexto, o dom fica prejudicado – e no caso da masturbação, deixa até de ser um dom. A finalidade da sexualidade é abandonada, pois o centro do ato sexual se torna “eu” ao invés de “nós”, e a pessoa se treina para procurar a si mesma para a satisfação sexual. O dom da sexualidade de uma pessoa é mal utilizado por causa de um prazer sem vida. Apenas a entrega desinteressada de si próprio pode realizar alguém.

Quando os indivíduos utilizam mal sua sexualidade dessa maneira, eles começam a usar o prazer para mudar seu estado de humor, para aliviar tensões, ou esquecer da solidão. A masturbação se torna uma fuga. Pode até tranqüilizá-los, mas nunca vai satisfazer ninguém, porque eles sempre desejarão mais. Eles usam a fantasia de sua mente e os prazeres de seu corpo para sair da realidade e do chamamento do amor. Seu objetivo na atividade sexual foi reduzido a meramente receber prazer ao invés de demonstrar amor. Se homens e mulheres são treinados para usar de sua sexualidade dessa maneira, porque isso mudaria de repente por ocasião de seu casamento? O marido ou a mulher se tornariam simplesmente um substituto para as fantasias, sendo usados no lugar de si mesmos. Eles poderiam até imaginar as fantasias com seus esposos(as). O problema é que a luxúria será transferida ao outro, e não curada com o outro.

Pior ainda, o fato simplesmente de se casar não vai curar os problemas com masturbação. Considerando que a masturbação construiu neles impulsos desordenados, os verdadeiros prazeres do matrimônio – embora muito superiores – provavelmente não irão satisfazer seus afetos desordenados. Onde encontrarão esses prazeres no casamento? Muitas vezes eles irão continuar a lutar com a masturbação, para o sofrimento e desapontamento de seus esposos(as), e para o detrimento de seus casamentos. Uma pessoa que não preserva sua própria pureza quando sozinho terá dificuldades em permanecer puro no casamento. Se lhe falta controle quando sozinho, ele será incapaz de se doar adequadamente ao seu cônjuge quando chegar a hora para isso. Você não pode dar o que não controla. A falta de auto-controle é igual à falta de doação de si mesmo. Na medida em que não há dom de si mesmo, não há amor. Se você quer ser capaz de amar verdadeiramente seu esposo(a), você deve construir seu auto-controle.

Fonte: Pure Love Club <http://www.chastity.com/chastity/index.php?id=7&entryid=49>

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