segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Está tudo bem ter sexo oral, já que não se vai até o fim?

PERGUNTA: Está tudo bem ter sexo oral, já que não se vai até o fim?

RESPOSTA: Se sua vocação é o matrimônio, então nesse exato momento seu(sua) futuro(a) esposo(a) está aí fora em algum lugar. Você já imaginou o que ele ou ela está fazendo agora? Talvez esteja fazendo algum esporte, ou talvez esteja rindo com amigos em uma lanchonete ou estudando para uma prova. Suponha que ele ou ela está em outro lugar, na casa de uma pessoa que ele ou ela acha muito atraente. Os pais não estão em casa, e enquanto você está lendo essas linhas, essa pessoa está tentando convencer seu(sua) futuro(a) esposo(a) a ter um contato mais íntimo, seja com a mão ou com a região da boca.

Se você pudesse falar direto ao coração de seu(sua) futuro(a) esposo(a) neste exato momento, você diria: “Oh, vá em frente – apenas tenha cuidado para não chegar às vias de fato, meu amor!” Provavelmente não. Você talvez tivesse também outras palavras para a outra pessoa, como por exemplo: “Essa é minha noiva!”, ou então “Esse é o homem que vai dar um beijo de boa noite em meus filhos!”. Você ficaria enojado(a) pelo que a outra pessoa está tentando conseguir de seu futuro marido ou de sua futura esposa.

Uma das razões pelas quais outros tipos de contatos sexuais (com outras partes do corpo) estão se tornando comuns é porque o pessoal pensa que é uma alternativa segura ao sexo. Certa vez perguntei a um microbiologista quais doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) você não pega com atividades íntimas envolvendo a zona oral. Ele pensou um pouco e falou, “Não consigo pensar em nenhuma que você não possa pegar (incluindo AIDS)”. Com certeza os médicos de hoje devem estar vendo casos de herpes oral, HPV, clamídia, gonorréia etc.

Outras pessoas recorrem a essas práticas íntimas para não perder a virgindade. Embora você não perca tecnicamente a virgindade, ainda assim isso rouba sua inocência e coloca você em situações em que pode facilmente vir a perder a virgindade. E isso não alivia a tensão sexual, mas a cria, reforçando o mito de que as “necessidades” sexuais precisam ser satisfeitas, mesmo que custe a inocência e a dignidade de uma mulher. A verdade é que você não precisa desses contatos íntimos para evitar ir até o final. Você precisa da graça de Deus, de coragem, e de auto-respeito.

Precisamos ser honestos com relação a nossos motivos. Por que estamos mesmo fazendo isso? Por que alguém tem que ficar zangado se não puder fazer essa ou aquela experiência íntima? Recentemente fui convidado para falar em uma classe sobre moralidade. Quando cheguei, o professor disse para mim, na frente da turma: “Estamos tendo um grande debate sobre certo tipo de atividade íntima. Eles não vêem nada de errado nisso. O que você diz?” Todos na turma olharam para mim e esperaram minha resposta. Eu disse o que veio à minha mente: “Se um cara precisa colocar seus genitais na boca de sua namorada para poder lhe mostrar o que ela significa para ele, então ele está mostrando exatamente o que ela significa para ele”.

Traduzido e adaptado do site Pure Love Club