sábado, 25 de abril de 2009

Preservativo ou Camisinha protege?

Nos últimos dias uma pessoa me escreveu um comentário a um post recente que falava do Mapa da Exposição Sexual.

Em resumo, o post dizia de uma pesquisa que rastreou a atividade sexual entre alunos de uma escola, e descobriu uma mesma cadeia de relações que envolvia centenas de pessoas. O que quer dizer que basta uma relação com uma pessoa dessa cadeia, que você tem possibilidade de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) de qualquer um da cadeia.

No comentário a pessoa escreveu dizendo que isso provava a necessidade de usar sempre camisinha (preservativo). Isso é um óbvio engano. ISSO PROVA APENAS A NECESSIDADE DE PROMOVER A CASTIDADE. E mostrarei agora as razões.

Estatísticas sobre a camisinha (preservativo)

Os dados abaixo foram retirados da seguinte página:
http://www.chastity.com/seminars/index.php?id=62

Todos os dados foram coletados de pesquisas realizadas por especialistas, e divulgadas em revistas científicas. Todos os links para as fontes originais encontram-se na página referida acima.

- A DST mais comum é o HPV (Human Papilloma vírus)

- O HPV causa 99,7 por cento dos casos de câncer cervical. Portanto, para cada parceiro sexual que a mulher tem, seu risco de câncer cervical aumenta.

- Apesar da camisinha (preservativo) poder reduzir o risco de algumas DST's, não oferece proteção contra o HPV, porque o vírus é transmitido com o contato pele a pele através de toda a área genital, incluindo as coxas e o baixo abdômen.

- A maioria das mulheres sexualmente ativas está infectada com um ou mais tipos de HPV genital.

- O risco de uma adolescente contrair HPV na sua primeira relação sexual é de 46%.

- Mesmo mulheres tecnicamente virgens podem contrair DST's, incluindo câncer de boca advindo do HPV.

Além desses dados, há alguns dias publiquei um post (O que toda mulher deve saber sobre anticoncepcionais) que continha uma parte sobre camisinha (preservativo), que reproduzo aqui:

O preservativo possui uma taxa de falha que é estimada entre 10 a 30% (14, 15). (NOTA: Isso significa que, de cada dez relações com o uso da camisinha (preservativo), de 1 a 3 delas não protegerão contra absolutamente nada). Há muitas razões: rompimento ou escorregamento durante o uso, defeitos de fabricação, e defeitos causados pelo armazenamento e transporte em lugares inadequados, quentes ou muito frios.

O preservativo não protege adequadamente contra a transmissão do vírus da AIDS. CM Rowland, PhD, editor da revista “Rubber Chemistry and Technology” (Tecnologia e Química da Borracha) diz que fotografias tiradas com microscópios potentes revelam vácuos ou furos que chegam a ser 50 vezes maiores que a partícula do HIV (16).
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(14) Collart D. Biochemistry & Molecular Biology. Condom failure for protection from sexual transmission of the HIV-a review of the medical literature. 5393 Whitney Ct., Stone Mountain, GA 30088. Back
(15) Rahwan R. Chemical Contraceptives, Interceptives and Abortifacients, 1995. College of Pharmacy, Ohio State University. Back
(16) Rowland CW., The Washington Post (letter) June 25, 1992. Back

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Em outro post, mostro que a camisinha não é a solução para a AIDS a partir da experiência de sucesso de Uganda, que com um programa educacional focado na castidade e abstinência conseguiu reduzir significativamente os níveis de infecção por HIV.

Ainda em outro post, escrevia sobre como o diretor de pesquisa em prevenção de AIDS de Harvard disse que a solução para a AIDS não é distribuir camisinhas:


"A esse respeito, em um artigo disponível no site "National Review", Kathryn Jean Lopez entrevista o diretor do Projeto de Pesquisa em Prevenção da Aids da Universidade de Harvard, Edward C. Green. Segundo esse cientista, de uma das universidades mais prestigiadas e sérias do mundo, o Papa está certo ao afirmar que a distribuição de preservativos aumenta o risco da AIDS.

“Há", segundo Green, " uma associação consistente mostrada por nossos melhores estudos (...), entre uma maior disponibilidade de preservativos e níveis maiores (não menores) de infecção por HIV. Isso se deve em parte devido a um fenômeno conhecido como compensação de risco, significando que quando uma pessoa usa uma 'tecnologia' de redução de risco, como os preservativos, ela frequentemente perde o benefício (redução de risco) 'compensando' ou se arriscando mais do que uma outra pessoa normalmente se arriscaria sem a tecnologia de redução de risco".


Espero que com isso fique completamente explicado que a camisinha não "protege", e que o chamado "sexo seguro" simplesmente não existe, é uma piada. Não bastasse tudo isso, vem ainda a parte mais importante:


Consequências emocionais e espirituais da atividade sexual fora do casamento

Por natureza a relação sexual fora do matrimônio é fonte de insegurança. Não há a proteção do compromisso. Na maioria das vezes, o que há é uma sincronia de libidos, de desejos, que uma vez satisfeitos, tornam sem sentido a continuidade do relacionamento. Há estatísticas que dizem que cerca de 80% dos namorados terminam o namoro em até seis meses depois da primeira relação sexual, o que não se repete, absolutamente, entre os que vivem a castidade.

A chamada "atitude utilitarista" é aquela que homem e mulher se entregam numa relação sexual para usar o corpo do próximo para o prazer. Isso não satisfaz o coração humano, que anseia pelo verdadeiro amor, que não pode existir senão em um relacionamento de compromisso e entrega total, que é a própria definição do casamento.

Fico por aqui, mas podia falar muito mais. Porém já traduzi muitos posts sobre isso. Praticamente metade do conteúdo desse blog é sobre isso. Basta clicar no marcador "Namoro" ou "Espera" no lado direito do blog e ler mais.


O verdadeiro amor, aquele que preenche o coração do homem, é total, livre, fiel e fecundo:

- Total - Jesus entregou todo seu sangue na cruz por nós. Poderia ter se contentado com menos, pois um sacrifício ou uma gota de sangue de Jesus vale por todos os pecados de todo o mundo em todos os tempos. Mas Deus não ama parcialmente. Ele aceitou a morte de cruz e derramou todo o sangue por nós. "O soldado, vendo que estava morto, perfurou o seu lado, e dele saiu sangue e água" (Jo 19, 34).

- Livre - Jesus disse "...dou a minha vida para a retomar. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou de mim mesmo e tenho o poder de a dar..." (Jo 10, 18).

- Fiel - Deus jamais nos abandona, jamais se esquece de nós, sua misericórdia é eterna (Salmo 117).

- Fecundo - O amor do Pai e do Filho origina o Espírito Santo. A criação toda de Deus é sempre fruto do amor divino.

Tudo isso é vivido nos votos matrimoniais:

- Total - "Eu te recebo como minha esposa/esposo e te prometo..."

- Livre - "É de livre e espontânea vontade que desejam se casar?" Os noivos respondem "sim".

- Fiel - "...amando-te e respeitando-te por todos os dias da minha vida"... Até qe a morte os separe.

- Fecundo - Os filhos são a prova maior da fecundidade do matrimônio, verdadeira participação na obra de criação de Deus.

Somente no matrimônio o coração humano pode ser realizado. Fomos criados para esse amor. Não para sermos usados pelo outro, ou para buscarmos só o prazer egoísta usando outra pessoa.

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