sábado, 27 de junho de 2009

Por que não usar anticoncepcionais

1. O uso de anticoncepcionais está ligado ao câncer de mama

Em um estudo do Instituto Nacional do Câncer dos EUA (em inglês: National Cancer Institute - NCI), publicado em 2003, os pesquisadores examinaram os fatores de risco para câncer de mama entre mulheres de 20 a 34 anos comparado com mulheres de 35 a 54 anos. Os pesquisadores analisaram dados de 2.202 mulheres que foram diagnosticadas com câncer de mama entre 1990 e 1992, e 2.209 mulheres que não tinham câncer de mama. Os resultados indicaram que o risco de contrair câncer de mama era significativamente elevado entre mulheres de 20 a 34 anos que tinham usado pílulas anticoncepcionais por pelo menos 6 meses. O risco associado com o uso da pílula anticoncepcional foi mais forte para as mulheres que tinham usado as pílulas nos últimos 5 anos antes do diagnóstico de câncer de mama. Embora também elevado, o risco foi menor para mulheres acima de 35 anos e aquelas que usaram a pílula por longos períodos de tempo (Fonte: NCI). Para ler mais sobre a ligação entre câncer de mama e uso de anticoncepcionais, clique aqui.


2. As pílulas anticoncepcionais (hormônios) têm várias outras consequências para a saúde

Anticoncepcionais hormonais, além de serem abortifacientes (causam aborto), apresentam efeitos colaterais horríveis para as mulheres que os usam. Desde pressão sanguínea elevada e coágulos nas veias (trombose) [Demulen, 1993 Physicians Desk Reference, 2254], até ataques cardíacos [Thorogood M, Mann J, Murphy M, Vessey M (1991)]. O uso de pílulas anticoncepcionais está associado com um aumento no risco de infarto do miocárdio. Segundo o relato de um caso [Br J Ob Gyn 98, 1245-1253] envolvendo enxaquecas e problemas menstruais no período após deixar de tomar a pílula, os anticoncepcionais hormonais (pílula, Norplant, Depo-Provera etc.) podem causar estragos no corpo de uma mulher. Não é coincidência que tenha havido um aumento substancial no risco de câncer de mama de dez a quinze anos após o início da disponibilização de anticoncepcionais no mercado. [RCGP Breast Cancer and oral contraceptives: Findings in Royal College of General Practitioners' study.' BMJ 1981; 282:2089-93] Também não é coincidência que muitas mulheres que usaram a pílula durante anos e agora querem ter uma criança tenham descoberto que ficaram inférteis. [Rowland, R. Living Laboratories. Lime Tree, London 1992] A infertilidade se tornou uma epidemia nacional, com casais gastando centenas de milhares de dólares tentando desesperadamente conceber um filho. Médicos com postura não ética continuam prescrevendo normalmente anticoncepcionais, e depois tratando eles também os efeitos colaterais. [Fonte: http://www.omsoul.com/contraception-problems.php]

Para maiores leituras sobre os problemas de saúde, clique nos links abaixo:

-- Vasectomia e as suas consequências
-- Efeitos colaterais da vasectomia, e da ligação de trompas. Ver também o debate acerca da possível ligação entre vasectomia e câncer de próstata.
-- Alguns homem estão quebrando o silêncio sobre o que a vasectomia fez com eles.
-- Problema cerebral (afasia) pode estar ligada à vasectomia, sugere um estudo (ver também aqui).
-- Pílulas anticoncepcionais diminuem a densidade óssea.
-- Estudo liga o uso de pílula anticoncepcional com obstrução arterial.
-- Morte, ações judiciais e a pílula: O caso contra o controle de natalidade hormonal.
-- Novo estudo mostra que o risco de câncer cervical é o dobro entre usuárias de pílulas anticoncepcionais.
-- A pílula anticoncepcional já é uma pílula abortiva (para cada mulher que realiza um aborto normal nos EUA, outras duas causam aborto através dos anticoncepcionais, devido ao afinamento da parede uterina que impede a implantação do zigoto )


3. O anticoncepcional leva à aceitação da pornografia

De acordo com a reportagem de capa do New York Times de 18 de Maio, chamada “Capitalistas nus: não há negócio como a indústria pornográfica”, a pornografia está “nadando em dinheiro” – com vendas anuais entre 10 e 14 bilhões de dólares. O autor do artigo, Frank Rich, sugere que a pornografia é maior que os campeonatos de qualquer esporte popular, talvez maior até que Hollywood. A pornografia “não é mais uma atração secundária... é a atração principal”, ele disse. É por isso que, deixando de levar em conta por hora os bilhões de dólares que as indústrias farmacêuticas faturam em cima dos anticoncepcionais, a indústria pornográfica teria muito a perder se os anticoncepcionais passassem a ter uma imagem negativa na opinião pública. Os efeitos da pornografia, claro, são bastante conhecidos, sendo uma causa primária de destruição de casamentos e famílias, e de crianças, entre muitas outras consequências sociais trágicas e adversas. Sem os anticoncepcionais, não haveria pornografia nem indústria pornográfica multi-bilionária. As leis reconheceram a ligação entre as duas coisas. Os “atores” da indústria pornográfica não poderiam atuar sem os dispositivos anticoncepcionais para garantir – ou pelo menos reduzir consideravelmente – as chances de uma gravidez. Esse fato revela muito sobre as relações entre contracepção e pornografia. O fato de que tal indústria depende tanto desses dispositivos anticoncepcionais para sua própria sobrevivência diz mais sobre como nós ocidentais vemos o sexo do que sobre a própria indústria pornográfica em si. Em outras palavras, a contracepção é o sacramento da pornografia. Em outras palavras, a pornografia nunca poderia existir sem o recurso à contracepção.


4. Degradação do ato sexual e do respeito mútuo

Com a introdução de elementos estranhos ao ato conjugal, os esposos frustram o plano de Deus alterando o significado pleno unitivo e procriativo do ato sexual. Ao continuar se engajando em tais atos desordenados, o homem começa a tratar sua esposa como um meio de auto-gratificação que, com o tempo, faz com que ele a perceba como um objeto. Ela se torna um objeto ao invés de um sujeito de sua devoção. Sem conseguir enxergar nela uma pessoa humana, ele portanto se torna cada vez menos paciente com suas falhas e se recusa a perdoá-las. Ele faz isso porque todo seu relacionamento sexual com ela se tornou uma relação de utilitarismo e de função. Ele se recusa a respeitar sua imagem natural, que também é criada na imagem e semelhança de Deus. Ele vê um dos aspectos fundamentais da pessoa de sua mulher, a fertilidade, como algo a ser dominado e rendido sem causar danos a ele, a fim de abandonar seu dever de sacrificar-se por ela e pela prole. Ele se torna um agente de masturbação, e sua mulher seu instrumento para concretizar essa masturbação. Seu relacionamento com sua esposa, assim como seu relacionamento com Deus, se torna estéril e finalmente morre. Com o componente de sacrifício do ato sexual, onde ambos, homem e mulher, se doam um para o outro, verdadeiramente se abandonando completamente na pessoa do outro da maneira como o outro foi criado, o ato sexual se torna vazio do significado que era para ter. E o fruto desse sexo vazio é o divórcio, vidas destruídas, e famílias arruinadas.

Portanto, se a mulher fica grávida, o próprio ato que dizia “não” está agora frente a frente com a realidade biológica do “sim”. E, portanto, há desunião e conflito entre o ato e a vontade do casal durante o sexo por um lado, e o resultado do ato por outro. Não há unidade entre o ato (contra a vida) e o fruto do ato (a vida). A criação é suplantada, e os resultados são normalmente desastrosos. Embora nem sempre seja verdade, o aborto é a resposta lógica que se segue à falha na contracepção. O “não” no sexo na maioria das vezes não dá lugar ao “sim” do nascimento, nove meses depois.

Dentro da realidade do ato contraceptivo (ato sexual deliberadamente e artificialmente esterilizado) o casal está mentindo um ao outro sobre quem eles são. Ao invés de se comunicarem um ao outro do modo como foram criados, eles estão se comunicando de um modo como NÃO foram criados. Em outras palavras, o homem não está se entregando à sua esposa da maneira que Deus queria. Ele está se dando da maneira que ele quer, isto é, sem fertilidade. E do mesmo jeito que poucos casamentos podem sobreviver com um cônjuge continuamente falando mentiras para o outro, tampouco pode um homem mentir continuamente sobre quem ele é no ato sexual sem com isso haver consequências adversas na relação com sua esposa. Será que tem alguma surpresa no fato de que as taxas de divórcio no Canadá explodiram logo após a legalização dos anticoncepcionais? Não há mera coincidência, mas sim, o reconhecimento de que poucos relacionamentos podem sobreviver sem respeitar a verdade do corpo humano como Deus o criou.

Contrária a isso, a Igreja ensina que devemos respeitar a ordem sexual natural da fertilidade, porque Ela acredita que Deus nos criou à sua imagem, e isso inclui o poder para pro-criar; ou seja, participar na criação de Deus. Ao se respeitar o corpo humano e sua fertilidade como foi criada por Deus, pode-se escolher ter relação sexual quando e como se quiser, desde que, é claro, uma abertura à vida humana esteja presente. Pelo fato de que a contracepção atinge o coração do ato conjugal como Deus o criou e porque atinge a concepção Trinitária de quem é Deus, o recurso à contracepção, de fato, é um ataque à própria imagem de Deus, e portanto tem sido corretamente condenada como grave pecado desde o princípio da própria Criação.


5. Aumento do sexo antes do casamento e destruição do matrimônio

Nos anos 50, menos de 25% dos americanos pensava ser aceitável o ato sexual antes do casamento; já nos anos 70 mais de 75% achava aceitável. Entre 1960 e 1980 a taxa de matrimônios caiu cerca de 25%; a média de idade com que se casa aumentou muito, tanto para homens quanto para mulheres; e o número de homens e mulheres divorciados pulou cerca de 200% para cima. Com tudo isso, de acordo com um estudo da revista Adweek, a percentagem de pessoas solteiras frente ao total da população adulta americana subiu de 28% em 1970 para 41% em 1993. (Fonte: http://www.fathersforlife.org/culture/sexual_counter_revolution.htm )

Alex McKay, pesquisador coordenador no Conselho de Educação e Informação em Sexo do Canadá, diz que: “A tendência a longo prazo, desde a década de 70, é um gradual aumento no número de adolescentes se engajando em atividades sexuais”. E ainda mais, uma pesquisa internacional feita em 1999 pelo fabricante de preservativos Durex revelou que a idade com que os jovens canadenses se tornam sexualmente ativos está entre as mais baixas do mundo: uma média de 15 anos, em 1998. Por volta do final do [correspondente ao] ensino fundamental, cerca de metade de todos os adolescentes já tiveram relação sexual pelo menos uma vez, diz Ruth Miller, uma educadora sexual do departamento de saúde pública de Toronto. (Fonte: http://www.readersdigest.ca/debate.html?a=v&di=111 )

Passados apenas 4 anos dos primeiros testes com anticoncepcionais, os pesquisadores descobriram que os casamentos nos quais os anticoncepcionais eram usados tinham duas vezes mais chance de terminar em divórcio do que os casamentos em que não havia uso de anticoncepcionais. [Grant, Ellen MD, "Sexual Chemistry: Understanding Our Hormones, The Pill, and HRT" Mandarin Paperbacks, London, 1994]

Em sua carta às famílias, chamada “Familiaris Consortio”, o Papa João Paulo II explica a razão para essa ruptura matrimonial:
“Quando os casais, através do recurso à contracepção, separam [o sentido unitivo e o sentido procriativo] o que Deus Criador inscreveu no ser de homem e mulher e no dinamismo de sua comunhão sexual, eles agem como “árbitros” dos planos divinos e “manipulam” e degradam a sexualidade humana – e com isso eles próprios e seus cônjuges – alterando seu valor de “total” doação de si. Portanto, a linguagem inata que expressa o doar-se recíproco total de marido e mulher é sobreposta, através da contracepção, por uma linguagem objetivamente contraditória, que é aquela de não se doar inteiramente ao outro” (32)


6. Anticoncepcionais favorecem o aborto

Apesar do que dizem os defensores do aborto no Fundo das Nações Unidas para População e na Planned Parenthood, a farta disponibilidade de anticoncepcionais leva a mais abortos e não menos. As estatísticas não mentem, embora elas venham sendo ignoradas e ocultadas pelos meios liberais de comunicação de massa. A razão para essa conexão entre anticoncepcionais e aborto é muito simples.

- Mesma mentalidade: Quando um casal inicia um ato sexual e usa meios artificiais para evitar a gravidez, os dois conscientemente decidem agir fora da natureza, e portanto fora da ordem criadora de Deus e de sua vontade para eles. De fato, eles se arrogam a si próprios a transmissão última da vida. Ao fazerem isso, eles alimentam uma mentalidade de “não” à vida humana. Essa mentalidade, uma vez estando enraizada em seu agir e em sua psique através do ato sexual, permanece com eles mesmo quando descobrem que, apesar do uso de anticoncepcionais, aconteceu a gravidez. Quando um casal conscientemente decide rejeitar a vida no ato sexual, torna-se mais fácil para que a mentalidade do “não” continue depois. Em casos mais extremos, essa mentalidade destrutiva segue sua conclusão lógica, culminando na destruição da criança através do aborto. Em outras palavras, a mentalidade do “não” é consumada através do aborto.

- Similaridade sociológica: O Instituto Alan Guttmacher, uma divisão de pesquisa da Planned Parenthood, indica o seguinte como as principais razões que as mulheres dão para seus abortos. “Na média, a mulher dá pelo menos 3 razões para escolher o aborto: 3/4 dizem que ter um bebê acabaria interferindo com o trabalho, a escola ou outras responsabilidades; cerca de 2/3 dizem que não podem sustentar uma criança; e 1/2 dizem que não querem ser mãe solteira ou ter problemas com o marido ou parceiro”. (Fonte: http://www.agi-usa.org ). Essas são as mesmas razões dadas para o uso dos anticoncepcionais.

- Mesmo fundamento legal: Tanto nos Estados Unidos quanto no Canadá a contracepção foi legalizada antes ou ao mesmo tempo que o aborto. Em outras palavras, eles são ideologicamente inseparáveis e essa ligação aparece na lei e na jurisprudência. Nos Estados Unidos, o assim chamado “direito à teoria privada”, que ajudou a formar a base do caso “Roe vs. Wade”, que, na Suprema Corte, decidiu legalizar o aborto, foi em si mesmo estabelecido pela revogação da lei Comstock, que, entre outras coisas, proibia a contracepção. Embora as opiniões das cortes tenham começado a minar esse aspecto do Ato Comstock nos anos 30, o Congresso não apagaria as referências à contracepção até 1971, dois anos antes da decisão do caso Roe vs. Wade legalizar o aborto. Em 1992, a Suprema Corte reafirmou Roe na decisão do caso “Planned Parenthood vs. Casey”, e explicou que eles não podiam remover o “direito” ao aborto do “povo que, por duas décadas de desenvolvimento social e econômico havia organizado relações íntimas e feito escolhas que definem suas visões de si próprios e seus lugares na sociedade, baseadas na disponibilidade do aborto no caso de uma falha no anticoncepcional” (505 U.S. 833, 835). No Canadá, a associação entre contracepção e aborto não poderia ter sido mais visível. Em 14 de maio de 1969, a legislação Omnibus Bill C-150, que descriminalizava a contracepção, o aborto e a homossexualidade, passou no Parlamento Canadense e virou lei (Votos: 149 – 55).

- Resultados idênticos (em alguns casos): Em alguns casos, a pílula anticoncepcional age como abortifaciente. Inúmeros outros anticoncepcionais, na verdade, são abortifacientes (causam aborto).

Veja links sobre a pílula anticoncepcional como abortifaciente:

http://www.pfli.org/faq_oc.html
http://www.spuc.org.uk/documents/papers/contraceptive-abortifacient.pdf
http://www.quiverfull.com/birth_control/pill_abortifacient.html
http://www.prolifephysicians.org/abortifacient.htm
http://www.pregnantpause.org/abort/untold.htm
http://www.freepregnancyhelp.com/ecp.html

Todos os anticoncepcionais orais (pílulas), Norplant, Depo-provera, e os DIU’s (Dispositivos Intra-Uterinos) podem causar abortos antes que a mulher sequer saiba que está grávida.

Estima-se que os anticoncepcionais orais (pílulas) podem estar causando mais morte por aborto (impede implantação do zigoto no útero porque torna fina a camada uterina) do que o DIU, DepoProvera, Norplant, o próprio aborto cirúrgico, ou outros tipos de aborto. Enquanto o aborto cirúrgico, por exemplo, mata 1 milhão e 500 mil crianças por ano, os anticoncepcionais orais (pílulas), com mais de 13 milhões de usuárias nos Estados Unidos, podem estar matando mais de 4 milhões de seres humanos. (Fonte: Dr. Bogomir Kuhar, Presidente de “Farmacêuticos para a Vida, "Homicídos Infantis através de contraceptivos," publicada por Eternal Life of Bardstown, KY., 1995)


7. Os anticoncepcionais levam à legitimação de atos homossexuais e do “casamento” de pessoas do mesmo sexo

O anticoncepcional é o fundamento de todos os problemas sociais que nossa cultura está experimentando, pois ele acaba por prover as condições para a guerra contra a família. Juntamente com o aborto e a pornografia, o “casamento” de pessoas do mesmo sexo não apareceu misteriosamente. Ele encontra suas raízes nos anticoncepcionais, já que atos homossexuais são também contraceptivos por si. Uma vez que a cultura aceitou o princípio de que a contracepção heterossexual era permitida, foi apenas uma questão de tempo antes que os atos homossexuais – que são a extensão lógica da contracepção heterossexual – fossem igualmente aceitos. O homem não pode viver em contradição por muito tempo. Ou ele aceita outros males para permanecer consistente com o primeiro mal ou ele retorna para sua visão original. Mas não podem existir duas leis opostas por muito tempo.

Se um heterossexual pode ter sexo esterilizado por anticoncepcionais, bem, então, os homossexuais também podem. Ambos os atos não são naturais, e ambos estão fechados para a vida. Levou quase 40 anos para que o “casamento” de pessoas do mesmo sexo entrasse na sociedade canadense depois que os anticoncepcionais foram liberados, mas aconteceu. De fato, se há uma explicação direta e coerente para explicar como o “casamento” de pessoas do mesmo sexo surgiu da noite para o dia, aqueles que acreditam que a contracepção é benigna
ainda não explicaram muito bem – ou ainda não de forma convincente – para o público canadense.

Como podemos dizer que os anticoncepcionais levaram ao reconhecimento do sexo homo-erótico? A contracepção remove aquilo que faz de uma mulher uma mulher – sua fertilidade. E quando se remove a fertilidade de uma mulher durante o sexo, se faz dela – em certo sentido – um outro homem. É assim – psicologicamente e moralmente falando – que nossa cultura foi capaz de cair na aceitação do “casamento” de pessoas do mesmo sexo, pois sua atitude e consciência coletiva com relação à homossexualidade foi enfraquecida por sua aceitação da contracepção.

Um parceiro sexual masculino é basicamente uma mulher esterilizada. A contracepção e a sodomia são essencialmente a mesma coisa, já que ambas envolvem ejaculação em um ambiente que é FECHADO PARA A VIDA.

E essa é a razão porque Deus condena ambos os atos. A grande maioria dos casais que usam anticoncepcionais, é claro, não considera que seu ato é uma sodomia. Mas isso não muda o fato de que é sodomia. Um homem tendo sexo anal com uma mulher não é tão diferente de um homem tendo sexo anal com outro homem. O receptáculo é o mesmo. Ambos são atos de sodomia. E se a vagina se torna de fato um lugar que não é tão diferente de um ânus? O que acontece? Não é sodomia o que acontece, só que com um outro nome? Um homem tendo sexo com uma mulher esterilizada artificialmente, na verdade, não é ter sexo com uma mulher como Deus a criou. Ele está tendo sexo com uma mulher que teve sua fertilidade manipulada, ou, para ser mais exato, teve sua fertilidade manipulada por um homem – e daí surge outra coisa. Portanto, assim como o demônio falsifica os milagres de Deus, igualmente o sexo com anticoncepcional é uma falsificação do sexo real. Parece sexo real, mas não é real. É uma mentira falada com nossos corpos, assim como a pornografia também parece real mas também é uma mentira.


8. Prejudica o meio ambiente através da sobrecarga de estrogênio

Milhões de mulheres nos Estados Unidos ingerem estrogênio em excesso todo dia na forma de pílulas de controle de natalidade. Dentro de 24 horas, efluentes dessas 12 milhões de doses terminam nos nossos sistemas de esgoto. E então? A revista “Scientific American” de 17 de abril mostrou resultados de um estudo alertando que “muitos riachos, rios e lagos já mostram sinais alarmantes de que os peixes neles capturados podem estar também carregando uma quantidade tal de químicos que mimetizam o hormônio feminino estrogênio que seria suficiente para causar o crescimento de células de câncer de mama”. “Os peixes são sentinelas, assim como os canários nas minas de carvão há 100 anos atrás”. Diz Conrad Volz, co-diretor de análise de exposição no Centro para Ecologia Ambiental do Instituto do Câncer da Universidade de Pittsburgh. “Precisamos prestar atenção para os químicos que são naturalmente “tipo estrogênio”, pois eles estão na água que todos usamos”. De acordo com a seção de Pesca e Oceano do Instituto Freshwater, “os estrogênios sintéticos potenciais que a mulher excreta ao estar em terapia de reposição hormonal ou em uso de pílulas anticoncepcionais não são inteiramente decompostos no processo de tratamento de esgoto, e são descartados nos cursos de água”.

O artigo da Scientific American, embora cauteloso em dizer que o processo exato dessa confusão hormonal ainda não está claro, continua dizendo que “os efeitos do estrogênio nos próprios peixes era claro: o gênero de nove dos peixes testados não pôde ser determinado”. “Substâncias ativas do tipo estrogênio presentes na água estão modificando os machos, tornando-os indiferenciados das fêmeas”, descobriu Volz. “Há óvulos nas gônadas dos machos, e há também machos secretando uma proteína de placenta. Os machos não deveriam estar produzindo substâncias relacionadas a óvulos”. (Fonte)

Quando os cientistas da Universidade do Colorado, patrocinados pela Agência Americana de Proteção Ambiental (em inglês: EPA), estudaram peixes em uma montanha intocada conhecida como “Boulder Creek”, há dois anos, eles ficaram chocados. Pescando aleatoriamente 123 trutas e outros peixes na correnteza localizada após a planta de esgoto da cidade, encontraram que 101 eram fêmeas, 12 eram machos, e 10 eram estranhos peixes “intersexuados”, com características tanto masculinas quanto femininas. “Foi a primeira coisa que vi como cientista que realmente me assustou”, disse John Woodling, de 59 anos, biólogo da Universidade do Colorado, falando para o jornal “Denver Post” em 2005. Eles estudaram os peixes e decidiram que os principais culpados eram os estrogênios e outros hormônios esteróides advindos de pílulas e adesivos anticoncepcionais, excretados pela urina no sistema de esgoto da cidade e derramados então nos rios... Desde essas descobertas, surgiram histórias em toda parte. Cientistas no oeste de Washington descobriram que o estrogênio sintético – um ingrediente comum em pílulas anticoncepcionais – reduzia drasticamente a fertilidade dos machos de uma espécie de trutas... “Vai começar a ficar engraçado”, disse Harden. “Os ambientalistas radicais seriam incapazes de comer um grão de milho caso esse grão tenha entrado em contato com pesticidas. Mas acham ser um direito sagrado e uma obrigação consumir químicos sintéticos que alteram as funções biológicas naturais da mulher, mesmo se essa prática ameaça a inocente vida aquática correnteza abaixo”. (Fonte)


9. Os anticoncepcionais estão sendo responsáveis pelo colapso populacional do ocidente

Como é largamente noticiado na mídia internacional, e mesmo admitido por certos órgãos daquela organização liberal conhecida como Nações Unidas, a maior parte do mundo está passando por um choque demográfico. Com exceção dos Estados Unidos, a maior parte das nações ocidentais – exceto Malta – e boa parte do resto do mundo está optando pela senilidade ao invés da fertilidade.

“E o dado importante sobre os bebês no mundo ocidental é que eles estão se esgotando mais rápido que o petróleo. A taxa de fertilidade de reposição – isto é, o número de filhos que você precisa ter para manter uma população simplesmente estável, sem crescimento nem diminuição – é de 2,1 bebês por mulher. Alguns países estão bem acima disso: a líder mundial em fertilidade, a Somália, tem taxa de 6,91 filhos por mulher; a Nigéria de 6,83; Afeganistão 6,78; Yemen 6,75. Notou o que essas nações têm em comum? Desça para o final da lista dos cem países com maior fertilidade e finalmente você encontrará os Estados Unidos, ficando perto da taxa de reposição com 2,07 nascimentos por mulher. A Irlanda tem 1,87; Nova Zelândia 1,79; Austrália 1,76. Mas a taxa de fertilidade no Canadá desce para 1,5; bem abaixo da taxa de reposição; Alemanha e Áustria têm 1,3, na beira da espiral da morte; Rússia e Itália têm 1,2; a Espanha tem 1,1, cerca de metade da taxa de reposição. Isso quer dizer que a população da Espanha está diminuindo pela metade a cada geração. Em 2050, a população italiana terá diminuído 22%, a da Bulgária 36%, a da Estônia 52%.


Na medida em a fertilidade encolhe, as sociedades vão ficando velhas – o Japão e a maior parte da Europa estão prontos para se tornar mais velhos do que qualquer sociedade que já existiu. E nós sabemos o que vem depois da velhice. Esses países estão sumindo do mapa – a não ser que encontrem a vontade para mudar seus caminhos. Isso é provável? Eu acho que não. (Fonte: “É a demografia, estúpido, a verdadeira razão pela qual o Ocidente está em perigo de extinção” do Wall Street Journal de 4 de janeiro de 2006). Outras reportagens sobre o colapso demográfico estão listadas abaixo. Note as fontes das reportagens do LifeSite. Elas não podem ser consideradas “suspeitas” nem por imaginação.

http://www.lifesite.net/ldn/2005/apr/05041209.html
http://www.lifesite.net/ldn/2006/jan/06013103.html
http://www.lifesite.net/ldn/2006/sep/06092706.html
http://www.lifesite.net/ldn/2006/nov/06110903.html
http://www.lifesite.net/ldn/2005/oct/05102501.html
http://www.lifesite.net/ldn/2006/jul/06070503.html

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Traduzido de: "The Rosarium" (movimento católico canadense)
http://therosarium.ca/reasons.html



sexta-feira, 26 de junho de 2009

“Ele não vai fazer isso de novo”

Por Crystalina Evert

“Desculpa, amor. É só você que eu amo de verdade. Eu não sei o que estava pensando”. Ele sabia tudo o que dizer para tê-la de volta: Ele transmitiu um sentimento de culpa, ficou lhe lembrando dos bons tempos do passado, e agiu todo triste. E funcionou. Minha amiga Alicia pegou seu namorado na traição, e na mesma noite já estava dormindo com ele de novo. Do mesmo modo que ele usou seu charme para manipular as inseguranças dela a fim de tê-la de volta, ela usou o poder do sexo como maneira de readquirir seu lugar. Não precisa nem dizer, no final das contas ele a deixou.

E que grande preço ela pagou. Em troca de quê? Sua imagem? “Segurança” emocional? Em troca de nada. Apegar-se a ele foi como se apegar a areia escorrendo entre os dedos. Ela bolou para si milhares de desculpas em sua mente para explicar porque ele não atendia o celular ou porque suas histórias sobre o que fez com os amigos no último sábado à noite não ficavam bem explicadas. Quando ela lhe perguntava sobre isso, ele a fazia pensar que ela estava louca, e então mudava o assunto, questionando a fidelidade dela.

Muitas garotas namoram rapazes que não querem nada sério, e tentam agradá-los para ganhar seu respeito. Mas as garotas nunca ganham esse respeito. Os homens respeitam as mulheres que não têm medo de ter padrões morais. Quando uma garota não tem padrões, ela se apega a um rapaz infiel, e justifica tudo dizendo, “Eu realmente sou uma pessoa que sabe perdoar”, ou “Eu simplesmente gosto de fazê-lo feliz”. O que ela está fazendo, na verdade, é dar ao rapaz algo de sexual para que ela não fique sozinha no Dia dos Namorados.

Quando uma garota está desesperada, ela assume que ter um namorado traidor é melhor do que não ter nenhum. É tão triste, porque Deus quer que as mulheres tenham algo muito melhor. Se não confiarmos em Deus, podemos perder esse melhor.

Todas já ouvimos nossas amigas dizendo, “Fique longe dele. Ele não quer nada de sério, ele só quer uma coisa de você”. A garota responde com: “Você só está com ciúmes, porque ele gosta de mim e não de você”. Ela pensa: “Elas vão ver. Eu sou diferente das outras garotas”.

Nós precisamos deixar nossas inseguranças, nossa estupidez, e nosso orgulho, e rezar pedindo sabedoria.

É fácil saber quando uma amiga deve terminar um relacionamento. Mas é difícil quando é você essa garota que precisa terminar um relacionamento. Como você sabe que está na hora de terminar o relacionamento com o seu namorado? Aqui está uma lista confiável, se ele faz essas coisas, está na hora de dizer adeus:

- Por mais de uma oportunidade você teve que pedir para ele parar.
- Você sente que precisa “consertá-lo”.
- Ele vê pornografia.
- Ele bate em você, empurra, ou faz qualquer coisa para lhe assustar.
- Ele fica bêbado ou se droga.
- Ele não liga se você mente para sua família.
- Ele lhe leva para longe de Deus.
- Ele lhe deixa “pra baixo” (mesmo que diga que “está só brincando”).
- Ele lhe trai.
- Ele mente para você.
- Ele fica paquerando outras garotas.
- Ele usa o sentimento de culpa para fazer com que você faça o que ele quer.
- Ele sempre reclama quando você passa tempo com suas amigas ou sua família.
- Ele se comporta mal, e depois culpa outras pessoas ou coisas que acontecem com ele.
- Ele não consegue andar com os próprios pés se não estiver com você.
- Você não consegue andar com os próprios pés nem permanecer pura com ele.

Essas falhas não são pequenas. São sinais de grandes questões que podem ser desastrosas em um futuro casamento. Se qualquer uma delas se aplica a ele, termine o relacionamento agora.

Uma maneira é ligar para ele quando você tem uma amiga ao seu lado para lhe dar suporte. Outro modo é escrever uma longa carta. Uma carta permite que você tenha certeza que ele vai saber das suas razões. Se ele esquecer de alguma, ele terá a carta para ler de novo. Ele pode tentar manipular suas emoções para voltar, mas você deve ser firme. Pense em todas as vezes que você devia ter sido firme com ele, e seja firme por todas elas em uma só carta.

Enquanto isso, permaneça firme. Não faça nada de físico com ele. Sem beijos. Sem segurar as mãos. Sem nada. Esse homem não é seu marido, e suas emoções não pertencem a ele. Qualquer afeto que você mostrar vai atraí-lo. Apegue-se em Deus, em bons amigos e na sua família nesse período em que se distancia dele. Você tem valor.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Susan Boyle e a Comunhão dos Santos

Por Christopher West

Se você ainda não sabe quem é Susan Boyle, digite seu nome no You Tube e veja sua apresentação no dia 11 de abril on programa de TV (Britain’s Got Talent). Até hoje acredita-se que é o vídeo mais visto. Uns poucos dias depois do show, sua performance já tinha sido vista mais de 3 milhões de vezes. Menos de duas semanas depois, estava perto dos 50 milhões.

Deixe-me descrever a situação sucintamente. Uma senhora de meia-idade, desajeitada, caminha para o palco recebendo a obviamente cética recepção da platéia e dos juízes. Simon Cowell, bastante conhecido nos Estados Unidos por tratar impiedosamente os participantes do American Idol, pergunta: “Qual o sonho?”.

Susan: Estou tentando virar uma cantora profissional.
Simon (cinicamente): E por que isso ainda não deu certo, Susan?
Susan: Nunca tive a chance antes. Mas aqui espero que isso mude.
Simon: Ok, e você gostaria de ter tanto sucesso quanto quem?
Susan: Elaine Paige, ou alguém parecido.

Como escreveu em seu blog Robert Canfield, um professor de antropologia na Universidade de Washington: “Facilmente consideramos que essa mulher estava tragicamente inconsciente das próprias limitações, com aspirações que ultrapassavam suas habilidades. E agora ela estava no palco, na televisão. Diante de uma grande audiência. Aquilo seria, desde o início, um desastre. Seria difícil assistir... Mas sua primeira nota mudou tudo. A platéia ficou em êxtase”.

Então, por que estou escrevendo sobre isso em minha coluna sobre Teologia do Corpo? Primeiramente, lendo sua “linguagem do corpo” – se visual descuidado, seu queixo proeminente, seu cabelo cinza despenteado, seu estranho rebolado em resposta a Simon Cowell – é precisamente o que fez as pessoas ficarem tão céticas. Definitivamente estávamos lendo o livro somente pela sua capa. Mas eu também penso que a Teologia do Corpo, de João Paulo II, coloca uma luz sobre a questão por que milhões de pessoas ao redor do mundo se emocionaram até as lágrimas pela sua performance. Quando esse “livro” aparentemente sem atrativos foi aberto e a platéia viu como a história que havia dentro dele era bonita, todos nós experimentamos um pouco do paraíso.

Parafraseando algumas noções difíceis contidas em sua Teologia do Corpo, João Paulo II ensinou que na outra vida estaremos todos liberados de tudo que nos pesava nessa vida. Todos os medos e inseguranças, todas as feridas e toda a vergonha que nos mantinha “escondidos” aqui na terra serão completamente retirados. Em total liberdade e confianças, sairemos de nossas conchas, compartilhando o dom único que somos todos e cada um de nós.

De algum modo, todos teremos nosso “momento no palco”, por assim dizer – assim como Susan Boyle. E todos os que estiverem no banquete celeste nos verão – nos verão verdadeiramente brilhando do modo inteiramente único com que Deus nos fez para brilhar. Então ficaremos maravilhados com a beleza, a singular e irrepetível beleza, de todos e de cada um de nós, por toda eternidade.

Quando você assistir (ou rever) o clip no You Tube, preste atenção nas expressões faciais dos juízes durante a performance – elas dizem tudo. Perto do final, chegamos até a perceber um pouco da “beleza interior” de Simon Cowell, quando sua face espontaneamente se iluminou e ele ficou olhando em uma espécie de estupor. Sem preço.

Inumeráveis blogueiros e comentaristas tentaram explicar por que esses sete minutos no You Tube nos movem tão profundamente. De novo, Robert Canfield consegue expressar bem por que: “Enterrado na psique humana estão sentimentos, desejos e ansiedades, normalmente profundos demais para as palavras. Apenas algumas vezes as vemos em nós mesmos. É sempre algo de fora que nos toca, de algum modo, onde sentimos mais profundamente. Em tais momentos nos lembramos que somos humanos – não apenas criaturas vivas, mas seres humanos, profundamente moldados por uma sensibilidade moral tão poderosa que rompe nossas inibições; ela pode explodir para a visão pública, para nosso estupor. E algumas vezes, essa forma objetiva – uma pessoa, um evento, um objeto, uma música – corporifica profundamente as sensibilidades em muitos de nós ao mesmo tempo, de modo que descobrimos o quanto compartilhamos nossos mundos privados, mundos que de outro modo seriam inacessíveis para qualquer outra pessoa. Torna-se um evento social, de modo que podemos todos nos alegrar, e chorar, juntos”.

Sim, é isso. No linguajar católico isso se chama Comunhão dos Santos. Uma pequena prévia do que será o céu.
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Traduzido de: Site Christopher West – Theology of the Body

http://www.christopherwest.com/page.asp?ContentID=114

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Dúvidas comuns sobre anticoncepcionais

Embora seja de um determinado site, traduzo aqui essa seção de “Perguntas Frequentes” porque apresenta respostas a perguntas muito comuns hoje em dia sobre anticoncepcionais e seu uso. Espero que todos leiam e divulguem, não pelo site, mas pelas respostas.
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1. Qual o objetivo de “No Room for Contraception” (Sem espaço para contracepção)? Por que e como você decidiu começá-lo?

O objetivo de “Sem espaço para contracepção” é expor os prejuízos da contracepção no casamento, na sociedade e na saúde da mulher. Muitos pensam que deveríamos nos voltar para os anticoncepcionais para diminuir a necessidade de abortos; entretanto, é justamente a disponibilidade e o uso generalizado de anticoncepcionais que provocou, em primeiro lugar, a necessidade de abortos.

2. Que diferentes métodos de controle artificial de natalidade existem?

Os três tipos de controle artificial de natalidade são o anticoncepcional químico, a barreira anticoncepcional e a esterilização cirúrgica. A contracepção de emergência (também conhecida como “plano B” ou “pílula do dia seguinte”) é um tipo de contracepção química.

3. “Sem espaço para contracepção” se opõe a todos os métodos de controle de natalidade, incluindo os preservativos (“camisinhas”)?

“Sem espaço para Contracepção” se opõe a todos os métodos artificiais de controle de natalidade. Nós apioamos o uso do “Planejamento Familiar Natural” para se evitar a gravidez. Os preservativos (camisinhas) se provaram ineficazes na maior parte das vezes tanto em prevenir a transmissão de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) quanto em evitar a gravidez. Com a promoção do uso de camisinhas, as pessoas recebem apenas uma falsa esperança e são apenas encorajadas a se engajar em atividades sexuais de risco e extra-matrimoniais. Esse crescimento na atividade sexual aumenta os casos de doenças. No final da década de 50 só havia dois tipos conhecidos de DST; agora há mais de 50! Se as camisinhas realmente cumprissem com o que prometem os defensores do controle de natalidade artificial, teríamos menos doenças, não mais.

4. O que é o Planejamento Familiar Natural?

O Planejamento Familiar Natural (PFN) é um método científico de determinação do período de ovulação da mulher. O período de ovulação é o único período do ciclo menstrual no qual a mulher pode ficar grávida, e é chamado de período fértil. Usar o método do PFN requer que o casal tenha auto-controle para evitar as relações sexuais durante o período fértil da mulher, a fim de evitar a gravidez.

5. “Sem Espaço para Contracepção” é uma organização católica?

Os fundadores de “Sem Espaço para Contracepção” são católicos, entretanto essa organização não é católica. O propósito, o objetivo de “Sem Espaço para Contracepção” é expor os danos que a contracepção artificial traz para o casamento e para a sociedade, e esse objetivo não requer crença em nenhuma tradição religiosa. A Igreja Católica tem sido a única grande religião Cristã a se opor firmemente à contracepção artificial. Seus muitos documento claramente e profeticamente explicam esse ensinamento. Por causa de sua firme liderança contra o uso da contracepção química, “Sem Espaço para Contracepção” concorda com os principais documentos da Igreja Católica nessa matéria, e deriva muitos de seus trabalhos dos teólogos e acadêmicos católicos.

6. Contracepção e controle de natalidade significam a mesma coisa?

Essencialmente, sim, essas duas palavras possuem o mesmo significado. Ambas são usadas para designar a mesma coisa nesse site, nas conversações do dia-a-dia e em linguagem médica.

7. O que “Sem Espaço para Contracepção” tem a dizer sobre o sexo antes do casamento, e fora do casamento?

O lugar apropriado para o sexo é dentro do compromisso do casamento. Somente então a intimidade sexual pode atingir seu pleno objetivo e potencial. O sexo pressupõe vínculo e bebês, como observa Dra. Janet E. Smith. Sem o casamento, tanto a ligação quanto os bebês são colocados de lado em prol do prazer passageiro e da recreação.

8. Como você se sente indo contra o que se tornou a norma nas últimas décadas?

As mulheres têm sido forçadas a engolir a agenda do movimento pró aborto e pró anticoncepcionais por quase 100 anos. É tempo das mulheres realmente verem os perigos da contracepção para sua saúde e para seu casamento, e como a contracepção tem levado a problemas como o divórcio, abuso sexual, doenças, câncer e mais. Esses problemas somente se multiplicaram desde que o uso dos anticoncepcionais se tornou difundido.

9. Um argumento comum é que, na sociedade atual, o sexo antes do casamento se tornou tão comum que as pessoas vão ter relações sexuais quer os anticoncepcionais estejam disponíveis ou não. Como você se sente acerca do grande número de crianças não desejadas que virão como resultado?

O conceito de “crianças não desejadas” ou de “gravidez não planejada” surgiu da agenda do movimento de controle de natalidade. Esse movimento, que começou no início do século XX com Margaret Sanger, procurava destruir todo sentido de sacralidade acerca da relação sexual. A procriação de crianças foi cuidadosamente removida do conceito de atividade sexual. Essa atitude se tornou um “lugar comum” tão difundido que poucas pessoas sequer param para se questionar sobre os danos dos anticoncepcionais. “Sem Espaço para Contracepção” deseja trazer à luz essa evidência.

10. Mais de metade dos americanos adolescentes estão tendo relações sexuais. Embora isso não seja bom, é inevitável. Seria correto recusar os anticoncepcionais?

O sexo entre adolescentes não é inevitável; ele é esperado. Há uma expectativa de que os adolescentes vão se engajar em atividades sexuais porque é isso que lhes é ensinado na escola, através dos meios de comunicação e dos seus amigos, parentes e colegas. Se houvesse para com os adolescentes uma expectativa de que eles fossem responsáveis, tivessem auto-controle e respeito por si e pelos outros, veríamos uma diminuição na atividade sexual fora do casamento, uma diminuição no número de gravidezes “não-desejadas” e uma diminuição nas doenças. Além disso, bandidos e mafiosos “inevitavelmente” matam-se uns aos outros; por causa disso devemos dar para eles uma faca afiada e um beco escuro e dizer que é “questão de escolha” deles?

11. O Instituto Alan Guttmacher revela que pelo menos 43% da diminuição no número de abortos nos últimos 10 anos pode ser atribuída à contracepção de emergência (pílula do dia seguinte). O que você acha disso? Qual o menor dos dois males?

A promoção do “plano B” (pílula do dia seguinte) apresenta muitos problemas com relação à saúde da mulher com relação a super dosagem e abusos. A pílula do dia seguinte é uma droga forte, cuja dose é de 12 a 15 vezes maior do que aquela de uma pílula anticoncepcional típica. Promover essa alternativa é especialmente perigoso porque as adolescentes são vulneráveis a um grande risco de super dosagem.

12. Você acha que o controle de natalidade é aborto? Você acha que a gravidez ocorre quando o óvulo é fertilizado ou quando o óvulo já fertilizado se implanta no revestimento uterino?

O início da gravidez foi redefinido, na comunidade médica, para o momento da implantação, mas permanece o fato biológico de que uma vida humana começa na fertilização de um óvulo humano com esperma. Muitos métodos anticoncepcionais, incluindo o “plano B” (pílula do dia seguinte) são feitos para evitar a implantação dessa nova vida humana. Quer se chame isso de aborto ou não, de qualquer modo uma vida humana é perdida.
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Traduzido de: http://www.noroomforcontraception.com/content/view/4/9/

Do site: No Room for Contraception

* Para saber mais sobre os efeitos colaterais, riscos à saúde, danos emocionais e outros problemas acarretados pelos anticoncepcionais, bem como conhecer mais sobre a alternativa do “Planejamento Familiar Natural” veja esses outros artigos sobre anticoncepcionais , do blog “Vida e Castidade”.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Quem é que não gostaria de ter relações sexuais antes de se casar?

Por Jason Evert

- Ricardo Izecson Santos Leite, conhecido como Kaká, estrela brasileira do futebol, chegou casto ao matrimônio. Em suas próprias palavras: “Minha mulher e eu escolhemos chegar castos ao matrimônio. A Bíblia ensina que o verdadeiro amor só se alcança com o casamento... Se hoje nossa vida é tão bela, creio que seja porque nós soubemos esperar”. Ele acrescentou que o tempo de abstinência “foi muito importante e provou nosso amor”.

- Cristina, em seu último ano de colégio, disse isso sobre seu futuro marido: “Sua abstinência sexual é uma maneira de provar sua capacidade de ser fiel. Ficaria muito honrada em saber que o homem com o qual quero me casar me respeita o suficiente – até mesmo antes de me conhecer – a ponto de evitar ter relações sexuais com outra pessoa que não eu!”

- Miguel, de vinte e três anos, disse “Tive ocasião de perder minha virgindade várias vezes, mas cada vez pensava em minha futura esposa. Alguns amigos se riam disso no colégio, mas hoje estou tão, tão feliz de ter seguido o caminho que segui... Quando estiver frente ao altar e levantar o véu de minha esposa durante nosso casamento, quem vai rir de mim então?”

- “Estive a ponto de perder minha virgindade na idade de quatorze anos, em um campo de futebol escuro, com um rapaz que mal conhecia”, disse uma aluna de universidade. “Não sei como aconteceu. Sempre tinha sido muito forte. E, de repente, aí estava, a ponto de entregar meu dom mais precioso. Dou graças a Deus que me fez parar, e desde esse dia coloquei um anel no meu dedo para lembrar-me do lugar onde ficará meu anel de casamento, para me recordar do presente que estou guardando para meu esposo”.

- Uma garota de 17 anos disse: “Eu me comprometi com Jesus logo depois de ver minha amiga romper com seu noivo depois de haver lhe dado o presente de sua pureza. Fiz uma promessa a Deus e a mim mesma, que não perderia minha pureza nem deixaria que me tirassem, e que eu esperaria e me prepararia até encontrar essa pessoa especial para mim e me casar com ela”.

Quanto mais inocência você tiver, maior será sua alegria de poder compartilhá-la na noite de núpcias. Alguns não estão de acordo, e dizem que o sexo é simplesmente uma diversão, que “não tem problema”, mas então por que estudos feitos com mais de 100.000 pessoas revelam que os matrimônios que caminham com a Igreja e especialmente aqueles que se casam com pouca ou nenhuma experiência sexual prévia possuem as vidas sexuais mais gratificantes? (1) Se você pensa que ter experiência “na cama” vai lhe preparar melhor como amante, a experiência aponta o contrário. (2) O que não é divertido é chegar a sua lua de mel e não poder conhecer algo novo com seu marido ou com sua mulher. Enquanto o sexo antes do casamento tira da sua noite de núpcias a emoção da experiência nova, a singularidade e a antecipação do dom; o guardar o dom do sexo para o matrimônio intensifica a maravilha do amor. Se você acredita que ter várias relações sexuais te preparará para ser esposo, as provas dizem o contrário. (2)

Uma vez uma jovem mulher disse, “Pensava que estava pronta para o sexo porque me sentia muito apaixonada. Mas tudo estava baseado em emoções, e pensava que o sexo seria a maneira de retê-las. Mas a relação de igual modo terminou, e desde então o sexo já não foi grande coisa para mim. Comecei a viver ‘no momento’, e não vi – ou não quis admitir – o dano que estava fazendo a mim mesma. Agora, anos depois, me casarei em breve e o que mais desejaria era ter esperado”.
Sua virgindade não foi feita para ‘ser perdida’, como se você tivesse esquecido dela em algum lugar. Ela foi criada como um dom, um presente para aquele(a) que merece: teu esposo, tua esposa. E mesmo que você já tenha perdido a virgindade e pense que isso já não se aplica, não é bem assim (veja artigo aqui no Vida e Castidade). Nunca é demasiado tarde.
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(1) Cf. Fr. William R. Mattox, Jr. “Ajá! Llámenlo la Revancha de las Mujeres de Iglesia”, em USA Today, edição de 11 de Fevereiro de 1999, p. 15-A.

(2) Cf. Fr. William R. Mattox, Jr. “The Hottest Valentines: The Startling Secret of What Makes You a High-Voltage Lover”, em The Washington Post, 13 de Fevereiro de 1994.

E se eu já não sou virgem?

Por Jason Evert

Se a perda da virgindade tem a ver com o passado, a castidade tem a ver com o presente e o futuro. Não importa o que você fez na semana passada ou ano passado, você é digna que um homem espere por você. Talvez você tenha perdido sua virgindade, ou talvez a tiraram de você. De qualquer modo, você ainda tem um dom de si mesma para dar a alguém. A partir de hoje, leve uma vida pura e comece a preparar o seu dom de si mesma. Além do mais, quem não deseja a oportunidade de recomeçar?

Nunca é demasiado tarde para recuperar sua pureza: vale o esforço, e mesmo que o processo todo seja um desafio, sempre é possível. Às vezes é fácil terminar uma relação ruim, porém é mais difícil não continuar caindo nelas. Infelizmente, muitos que já se entregaram totalmente agora se perguntam se ainda lhes resta algo a entregar. E assim, em vez de recomeçar, enterram e cobrem um erro em cima de outro, para não verem as feridas originais, para que não doam tanto, ou não pareçam tão ruins. Passam de uma relação física a outra, pensando que o prazer, a emoção e a aventura preencherão a necessidade de amor. Mas isso só faz com que o processo de curar o coração seja mais difícil.

“Depois de perder a minha virgindade”, confessa Cristal, “não me respeitei mais a mim mesma como antes, e uma relação vazia seguiu-se a outra. Desde que era uma criança pequena desejava o amor perfeito, mas depois de tudo que fiz pensei que era a última pessoa na terra que o merecia. Com o tempo, cheguei a me dar conta que encontrar um homem cheio de qualidades não era questão de sorte. Recomecei, elevei meus padrões morais, e fiz um compromisso de castidade. Agora, três anos depois – feliz e comprometida – nunca me questionei um dia sequer de haver tomado e mantido essa decisão”.

Recordo-me de haver conhecido uma garota que havia se deitado com quinze rapazes em três meses. Suas amigas a chamavam de “vadia”. Quando lhe perguntei porque havia feito isso, ela disse: “É que é divertido ir a festas e encontrar uma pessoa, e curtir”. Eu perguntei se ela realmente pensava que era divertido. Com lágrimas nos olhos, me respondeu: “Não, na verdade não é divertido, meus pais estão se divorciando, e há tanta dor e ódio em minha família... e só por um momento, quando eles me abraçam, eu sinto como se fosse amor. Eu sei que não é, mas pelo menos sinto como se alguém me amasse”. Ela não é uma “vadia”. É uma garota com um coração idêntico ao teu e ao meu, que anseia por amor, e precisa de ajuda.

Como se pode sair desse tipo de vida? Pense: que conselho você daria a seu futuro marido ou esposa se neste momento ele ou ela está dormindo com alguém que você nunca vai conhecer? Siga esses conselhos e você poderá sair desse tipo de vida.

Em seu coração, perdoe aqueles que te feriram, e perdoe a si mesma. Vivendo a castidade com você mesma e em relações futuras verá que viver com pureza vai curar teu passado. Enquanto isso, não acredita que sempre tem que estar namorando. Independência e maturidade são qualidades atrativas. Seja valente, pois vale a pena que te esperem. Cuide de sua futura família, respeite-a desde hoje, e faça-se respeitar!

Como forma de lembrar seu compromisso e sua nova forma de vida, você pode comprar uma vela branca. Se sua vocação é casar um dia, você pode deixar que seu esposo a acenda na noite de seu casamento.
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Trecho do livro "Puro Amor", de Jason Evert. Ed. Catholic Answers, San Diego Califórnia, 2007.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Vídeo Christopher West - A linguagem do corpo

Da série "The Gift - Uma introdução à Teologia do Corpo". Christopher West explica a linguagem do corpo, e o que ela tem a ver com a relação sexual e com os votos matrimoniais.




Link: http://www.youtube.com/watch?v=ECtIzFTogTw

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Danos emocionais causados pelos anticoncepcionais

Por Dr. Gerard van den Aardweg (The Edith Stein Foundation)


A contracepção sistemática – e a esterilização – é parte da vida moderna. Milhões de mulheres por todo o mundo, dentro e fora do casamento, usam anticoncepcionais hormonais (na maioria dos casos, a pílula) e, no que depender da agenda de organizações como a International Planned Parenthood Federation (IPPF) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), muitos outros milhões usarão. Em países onde existe o hábito intenso de uso da pílula, como na Holanda, ainda há aumentos nas taxas de uso de pílula entre garotas adolescentes (27% entre 1990 e 2000), de modo que metade delas agora estão na pílula. Com poucas exceções, isso não parece ser motivo de alarme para ninguém, porque a contracepção moderna é vista como um progresso maravilhoso e benéfico para as mulheres. Entretanto, no horizonte estão se formando nuvens negras, embora aqueles que as vislumbram preferissem não vê-las: está se tornando cada vez mais claro que compostos hormonais não apresentam a efetividade que se esperava, e ainda pior, que os riscos médicos são mais sérios do que sempre se pensou. A vantagem de menos casos de câncer de ovário é suplantada em muito pelos aumentos nos riscos de câncer de mama e câncer cervical, e devemos acrescentar os riscos de trombo-embolismo e a escalada das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s), facilitadas pelas relações esterilizadas artificialmente via anticoncepcionais, e pela crescente promiscuidade.

Esses perigos são suficientemente reais, e certamente serão reconhecidos um dia, assim como as danosas consequências do fumar crônico são hoje admitidas. Mas há outros graves efeitos da contracepção que recebem ainda menor atenção, embora sejam muito comuns: a contracepção causa danos às camadas emocionais mais profundas da psique (alma) da mulher, e sufoca as necessidades femininas básicas. Embora a contracepção seja promovida como liberalizante para as mulheres, na realidade ela é psicologicamente traumatizante; inicialmente talvez de maneira sutil, mas cada vez mais de maneira manifesta no longo prazo. Fundamentalmente, a contracepção frustra a maturação da natureza psicológica da mulher, não apenas a esteriliza biologicamente, mas a prejudica psicologicamente. O resultado é uma crescente tensão e insatisfação interna. A conexão com a relação esterilizada por contraceptivos pode não ser tão óbvia para a mulher, ou pode ser negada (a “negação” é um mecanismo de defesa comum). O dano emocional do uso dos anticoncepcionais pode se apresentar de uma variedade de maneiras, desde humor depressivo e sintomas psicossomáticos até problemas de comportamento e de convivência. Falando de modo simples e generalizado, a contracepção pode ser satisfatória em um nível mais superficial, satisfazendo certas necessidades centradas no “eu”, mas ao mesmo tempo “suga” a felicidade interior e o senso de significado e de plenitude pessoal. Ela oferece algumas recompensas imediatas, porém às custas da perda da alegria interior.

Essas coisas normalmente não são óbvias à primeira vista. Não se pode “medir” os danos psicológicos dos anticoncepcionais com uma simples pesquisa ou questionário. Entretanto, pode se tornar evidente de muitas formas: primeiramente, quando uma mulher expressa seus sentimentos sem justificativas e auto-defesas, “abrindo o coração” sem reservas para uma pessoa de sua confiança, um amigo, talvez um médico, um psicoterapeuta, ou um sacerdote. Pode também se tornar evidente depois que uma mulher interrompe o uso de anticoncepcionais e volta a uma vida sexual mais natural. Normalmente ela experimentará isso como uma libertação e como um florescer de seu relacionamento (claro que muitas outras coisas estarão acontecendo durante tal “conversão”, mas aqui sublinho somente o fator do alívio emocional). Em segundo lugar, pode ser evidente indiretamente, a partir da emocionalidade e às vezes da hostilidade das reações de algumas mulheres quando falam de si com relação aos hábitos contraceptivos. Muitas são excessivamente defensivas, ambivalentes e inquietas. Uma razão pela qual essas coisas são pobremente compreendidas é a muitas vezes superficial e anormal psicologia da mulher prevalente hoje. A importância das conquistas educacionais e profissionais, e a “independência” para a auto-realização feminina são altamente superestimadas. Na verdade, suprir essas necessidades contribui apenas secundariamente para a auto-realização da mulher, considerando-se seus instintos mais essenciais: dar amor e vida. A aspiração mais profunda da psique da mulher é dar amor, de modo duplo: como companheira de um homem e como mãe. Ela não é feliz realmente se não puder fazer isso, seja por resistir ela mesma a esse instinto, ou seja por ser pressionada a frustrá-lo (por exemplo, pelo seu amante ou marido). Portanto, pela natureza a alma de uma mulher inclina-se a se abandonar completamente por amor; mais profundamente, com mais sensibilidade e mais inteiramente do que o homem. Isso implica seu poder especial para se sacrificar por amor e para sofrer pelos outros por amor. É claro que ela deseja amor em troca, e seu poder de amar a torna especialmente vulnerável quando seu amor não recebe resposta. De fato ela pode se sacrificar mesmo nesse caso; ela muitas vezes permanece fiel a um marido difícil ou egoísta ou a crianças ingratas. Ao contrário do que geralmente se afirma, esses “papéis” femininos de companhia e de mãe não são hábitos culturais aprendidos, são dimensões psicológicas distintivas inatas. Estão relacionadas ao senso especial das mulheres para a beleza e a sacralidade de seu poder procriador. Seria um erro ver a percepção da natureza sagrada da sexualidade, do amor íntimo homem-mulher, e uma nova vida, como uma noção tipicamente cristã. Ao contrário, é uma consciência humana universal, que é ainda mais intensamente sentida em muitas culturas não-ocidentais do que na nossa presente sociedade. Na verdade, é nossa insensibilidade com relação a essa experiência natural que é o produto do condicionamento cultural e da repressão.
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Traduzido de: http://www.theedithsteinfoundation.com/page.php?p=The%20Psychology%20of%20Contraception

(c) The Edith Stein Foundation

* Sobre métodos naturais de espaçamento do nascimento dos filhos, de acordo com a doutrina Católica, com eficácia igual ou superior à dos outros métodos, sem necessidade de recorrer a química nem outros artifícios, consulte outros artigos na seção "Anticoncepcionais" desse blog, artigos com referência ao "Planejamento Familiar Natural".
http://vidaecastidade.blogspot.com/2009/05/planejamento-familiar-natural-ou.html

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Grupo de Estudo Virtual em Teologia do Corpo

A equipe Teologia do Corpo Brasil estará iniciando um grupo virtual para estudar a Teologia do Corpo. Para mais informações, clique aqui.

Novo Vídeo de Jason Evert - Até onde se pode ir no namoro

Dando continuidade à série de vídeos do blog, mais um de Jason Evert, tirado do início da palestra "Romance Without Regret".
Fiquem com Deus.



http://www.youtube.com/watch?v=ZQywKpzQG5c

terça-feira, 9 de junho de 2009

Oração a São José pela pureza

Ó glorioso São José, Pai e protetor das Virgens, a cuja fiel proteção foram confiados Jesus Cristo, a própria inocência, e Maria, Virgem das Virgens; em nome de Jesus e de Maria, desse duplo tesouro que Vos foi tão caro, Vos suplico que me (nos) conserveis isento(s) de toda impureza, para que, com espírito puro e corpo casto, sempre sirva fielmente a Jesus e a Maria.
Amém.