quinta-feira, 18 de junho de 2009

Quem é que não gostaria de ter relações sexuais antes de se casar?

Por Jason Evert

- Ricardo Izecson Santos Leite, conhecido como Kaká, estrela brasileira do futebol, chegou casto ao matrimônio. Em suas próprias palavras: “Minha mulher e eu escolhemos chegar castos ao matrimônio. A Bíblia ensina que o verdadeiro amor só se alcança com o casamento... Se hoje nossa vida é tão bela, creio que seja porque nós soubemos esperar”. Ele acrescentou que o tempo de abstinência “foi muito importante e provou nosso amor”.

- Cristina, em seu último ano de colégio, disse isso sobre seu futuro marido: “Sua abstinência sexual é uma maneira de provar sua capacidade de ser fiel. Ficaria muito honrada em saber que o homem com o qual quero me casar me respeita o suficiente – até mesmo antes de me conhecer – a ponto de evitar ter relações sexuais com outra pessoa que não eu!”

- Miguel, de vinte e três anos, disse “Tive ocasião de perder minha virgindade várias vezes, mas cada vez pensava em minha futura esposa. Alguns amigos se riam disso no colégio, mas hoje estou tão, tão feliz de ter seguido o caminho que segui... Quando estiver frente ao altar e levantar o véu de minha esposa durante nosso casamento, quem vai rir de mim então?”

- “Estive a ponto de perder minha virgindade na idade de quatorze anos, em um campo de futebol escuro, com um rapaz que mal conhecia”, disse uma aluna de universidade. “Não sei como aconteceu. Sempre tinha sido muito forte. E, de repente, aí estava, a ponto de entregar meu dom mais precioso. Dou graças a Deus que me fez parar, e desde esse dia coloquei um anel no meu dedo para lembrar-me do lugar onde ficará meu anel de casamento, para me recordar do presente que estou guardando para meu esposo”.

- Uma garota de 17 anos disse: “Eu me comprometi com Jesus logo depois de ver minha amiga romper com seu noivo depois de haver lhe dado o presente de sua pureza. Fiz uma promessa a Deus e a mim mesma, que não perderia minha pureza nem deixaria que me tirassem, e que eu esperaria e me prepararia até encontrar essa pessoa especial para mim e me casar com ela”.

Quanto mais inocência você tiver, maior será sua alegria de poder compartilhá-la na noite de núpcias. Alguns não estão de acordo, e dizem que o sexo é simplesmente uma diversão, que “não tem problema”, mas então por que estudos feitos com mais de 100.000 pessoas revelam que os matrimônios que caminham com a Igreja e especialmente aqueles que se casam com pouca ou nenhuma experiência sexual prévia possuem as vidas sexuais mais gratificantes? (1) Se você pensa que ter experiência “na cama” vai lhe preparar melhor como amante, a experiência aponta o contrário. (2) O que não é divertido é chegar a sua lua de mel e não poder conhecer algo novo com seu marido ou com sua mulher. Enquanto o sexo antes do casamento tira da sua noite de núpcias a emoção da experiência nova, a singularidade e a antecipação do dom; o guardar o dom do sexo para o matrimônio intensifica a maravilha do amor. Se você acredita que ter várias relações sexuais te preparará para ser esposo, as provas dizem o contrário. (2)

Uma vez uma jovem mulher disse, “Pensava que estava pronta para o sexo porque me sentia muito apaixonada. Mas tudo estava baseado em emoções, e pensava que o sexo seria a maneira de retê-las. Mas a relação de igual modo terminou, e desde então o sexo já não foi grande coisa para mim. Comecei a viver ‘no momento’, e não vi – ou não quis admitir – o dano que estava fazendo a mim mesma. Agora, anos depois, me casarei em breve e o que mais desejaria era ter esperado”.
Sua virgindade não foi feita para ‘ser perdida’, como se você tivesse esquecido dela em algum lugar. Ela foi criada como um dom, um presente para aquele(a) que merece: teu esposo, tua esposa. E mesmo que você já tenha perdido a virgindade e pense que isso já não se aplica, não é bem assim (veja artigo aqui no Vida e Castidade). Nunca é demasiado tarde.
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(1) Cf. Fr. William R. Mattox, Jr. “Ajá! Llámenlo la Revancha de las Mujeres de Iglesia”, em USA Today, edição de 11 de Fevereiro de 1999, p. 15-A.

(2) Cf. Fr. William R. Mattox, Jr. “The Hottest Valentines: The Startling Secret of What Makes You a High-Voltage Lover”, em The Washington Post, 13 de Fevereiro de 1994.

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